Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Novaes, Leonardo Santana |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/42/42136/tde-18022019-144217/
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Resumo: |
As consequências de eventos estressantes sobre a saúde humana, principalmente relacionada à condição psiquiátrica, tem ganhado notoriedade nos últimos anos em decorrência do crescente número de comorbidades associadas ao estresse registradas nas grandes cidades. Transtornos emocionais relacionados a sintomas de ansiedade são comuns dentre os relatados na clínica psiquiátrica e ganham importância em trabalhos científicos devotados ao estresse, que lançam mão de abordagens diversas para compreender os mecanismos neurobiológicos subjacentes à a persistência de sintomas ansiosos decorrentes de um evento estressante. Trabalhos prévios mostraram que tanto o estresse agudo de contenção quanto a administração sistêmica de corticosterona (CORT, hormônio glicocorticoide murino) promovem, 10 dias depois, comportamento do tipo ansioso e remodelamento dendrítico no complexo basolateral da amígdala (BLA) em ratos. Além disso, alguns trabalhos recentes mostraram que a exposição ao enriquecimento ambiental (EA) reverteu o efeito ansiogênico e sobre a modulação dendrítica do BLA induzidos por estresse repetido. Em trabalho recente, nós verificamos que o EA preveniu o efeito ansiogênico imediato do estresse agudo de contenção. Esse efeito protetor do EA pareceu estar relacionado a seu efeito preventivo no aumento da atividade neuronal e do receptor de glicocorticoide (GR) no BLA. No presente trabalho, nós verificamos que o EA preveniu tanto o surgimento do comportamento do tipo ansioso quanto o déficit de extinção da memória de medo induzidos por estresse agudo de contenção verificados 10 dias depois. Porém, não está claro se esses efeitos estão relacionados com alterações na árvore dendrítica do BLA e/ou com a atividade de GR no mesmo núcleo. Dessa forma, um dos objetivos centrais do trabalho foi determinar se o efeito preventivo do EA na persistência das alterações comportamentais, e nas alterações morfológicos no BLA, induzidas por estresse agudo, são atribuidas às ações de CORT. Nós observamos que o efeito preventivo do EA na ansiedade e no déficit de extinção, verificados 10 dias após o estresse, não estão relacionados à prevenção no aumento da densidade de espinhos dendríticos do BLA. Além disso, ainibição da síntese de CORT por metirapona preveniu a emergência do comportamento do tipo ansioso 10 dias após o estresse, indicando que a sinalização desse hormônio é crucial para os efeitos comportamentais tardios relacionados ao estresse agudo. Finalmente, lançando mão do uso da tecnologia do DNA recombinante, nós verificamos que a inibição da atividade genômicoa de GR no BLA preveniu o comportamento do tipo ansioso manifestado 10 dias após o estresse. |