Estudo hodológico do núcleo basolateral anterior da amígdala e de suas funções nos comportamentos inatos e contextuais de defesa frente à ameaça predatória.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Bindi, Ricardo Passoni
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/42/42131/tde-02022018-104025/
Resumo: O núcleo basolateral anterior da amígdala (BLAa) tem sido extensivamente investigado em estudos de condicionamento pavloviano envolvendo estímulos aversivos físicos. Até o presente momento não há descrição funcional específica do BLAa frente aos estímulos etologicamente relevantes. Neste trabalho, inicialmente revisitamos as conexões aferentes e eferentes do BLAa. Nossos achados confirmam em grande medida relatos anteriores da literatura e mostram que o núcleo integra informações de sistemas relacionados ao alerta emocional (tais como o locus coeruleus, dorsal da rafe e substância inominada). Este também se relaciona intimamente a estruturas ligadas à circuitaria do córtex pré-frontal, como o núcleo acúmbens, o caudo-putamen dorsomedial além dos córtices pré-límbico e cingulado anterior. Além disso estabelece conexões bidirecionais importantes com o córtex insular e com a região para-hipocampal. Testamos ainda o papel específico do BLAa frente à ameaça predatória e vimos que este influencia respostas de medo inato e contextual à ameaça predatória. Primeiramente, sugerimos que o BLAa responde ao estímulo do predador pelos sistemas de controle de alerta emocional, dado que ele recebe aferências de estruturas responsivas à presença do predador, como o locus coeruleus, que estão ligadas ao controle do alerta. Sugerimos também que através de suas projeções para o núcleo acúmbens, a região estudada, possa influenciar as respostas de defesa inata. Ademais as respostas de medo aprendido, ao contexto em que o rato foi exposto ao predador, podem ser afetadas por meio das relações do BLAa com os córtices pré-limbico, cingulado anterior e com a região para-hipocampal.