Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Nascimento, Talita Garcia do |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/22/22133/tde-23042012-105429/
|
Resumo: |
Este estudo teve como objetivos analisar a ocorrência de neutropenia induzida pelas drogas utilizadas nos protocolos de quimioterapia neoadjuvante ou adjuvante entre mulheres com câncer de mama seguidas no Ambulatório de Mastologia do HCFMRPUSP e identificar os domínios de qualidade de vida (QV) mais afetados entre as mulheres durante o tratamento quimioterápico. Foi realizada avaliação das toxicidades hematológicas a cada ciclo de tratamento quimioterápico de mulheres com câncer de mama, seguidas no referido ambulatório. A avaliação da QV se deu em três momentos do tratamento com a aplicação do questionário EORTC QLQ-C30 e do módulo específico para câncer de mama o QLQ-BR23. Foram incluídas 79 mulheres, sendo que 34,2% apresentavam-se na faixa etária de 51 a 60 anos. De acordo com a terapêutica utilizada, 50,6% receberam tratamento quimioterápico neoadjuvante; 63,3% apresentaram neutropenia em algum momento e 20,2% apresentaram dois episódios de neutropenia Observou-se um total de 116 episódios neutropênicos ao longo do estudo; destes, 46,5% grau II. A análise da QV mostrou que nas três medidas avaliadas, antes do início do tratamento, no meio e ao final, as diferenças entre os escores de sintomas foram estatisticamente significantes (p<0,05). Quando comparadas as três aplicações, observou-se uma piora dos sintomas incluindo fadiga, dispnéia, náusea e vômito. Os resultados encontrados sugerem o desenvolvimento de novos estudos com maiores amostragens, aumento na peridiocidade das avaliações de QV entre os ciclos de quimioterapia concomitante a utilização de instrumentos específicos para avaliar o real impacto da neutropenia na QV. A partir de tais informações, torna-se possível determinar quais indivíduos possuem maior risco em desenvolver neutropenia, possibilitando os enfermeiros oncológicos a desempenhar um papel chave na melhoria da QV destes pacientes. |