Estudo da susceptibilidade de camundongos bons ou maus respondedores para inflamação aguda a neurotoxinas empregadas em modelos de Parkinson.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Ujikawa, Gustavo Yuzo
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/87/87131/tde-30052012-085711/
Resumo: Estudos apontam a neuroinflamação como um dos possíveis agravantes do mal de Parkinson. Aqui investigamos a susceptibilidade de duas linhagens de camundongos selecionados quanto a suas capacidades de produzir alta (AIRmax) ou baixa (AIRmin) resposta inflamatória aguda aos agentes neurotóxicos 1-Metil-4-Fenil-1,2,3,6-Tetrahidropirimidina (MPTP) (Tratamento agudo: 4 x 20 mg/kg ou 5 x 20 mg/kg s.c. a cada 2 horas em um único dia) e rotenona (tratamento crônico: infusão s.c. contínua por bomba osmótica Alzet a 3, 6 e 12 mg/kg/dia por 28 dias ou sub-crônico: injeção i.p na dose de 3 mg/kg/dia durante 10 dias). A avaliação motora contou com Rotarod empregando paradigma de 5 minutos e rotação crescente de 5 a 50 rpm. A lesão foi quantificada por imunohistoquímica para tirosina hidroxilase em cortes de estriado e substância negra. Os resultados sugerem que ambas as linhagens AIRmax e AIRmin, são resistentes a lesão neuronal por MPTP ou rotenona. Conjecturamos que as linhagens se diferenciam quanto a resposta inflamatória periférica, mas não de origem central (neuroinflamação).