Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Mirocznik, Betty |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/16/16133/tde-14102019-163854/
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Resumo: |
Essa dissertação tem como foco central a convergência entre as artes plásticas e a arquitetura no mundo contemporâneo tendo como objeto de estudo a análise das obras do artista Olafur Eliasson e do arquiteto suíço Peter Zumthor. Para tanto, articula-se o conceito da fenomenologia, pensada por Martin Heidegger, Christian Norberg-Schulz, Juhani Pallasmaa e Karsten Harries, para abarcar a construção de um lugar singular, que instigue as percepções, sensações e memórias do indivíduo. Elegeu-se como exemplo principal o projeto expositivo The Mediated Motion (2001), de Eliasson em parceria com o paisagista Gunther Vogt, realizada no Kunsthaus Bregenz na Áustria, projetado por Zumthor. Pretende-se discutir temas caros a ambos tais como o conceito de atmosfera relacionada a ressonância entre as características e elementos que compõe um ambiente, o conceito de site specific e a relação do visitante com o objeto artístico e o espaço museológico considerando o movimento e o tempo. Tanto Zumthor quanto Eliasson relacionam o conceito de atmosfera à forma como experimentamos os espaços. Ambos consideram que é a partir de nossas memórias e percepções que se dá a leitura espontânea e emocional do espaço e não pela racionalidade. Nesse sentido, apesar de construírem lugares singulares, o fazem por meio de matrizes distintas. Enquanto Eliasson frequentemente faz uso da imaterialidade para construir a materialidade percebida fisicamente pelo sujeito, para o arquiteto isso é obtido, em grande medida, a partir dos materiais que emprega em seus edifícios. O embate teórico acerca das novas práticas da arquitetura e das artes plásticas é pautado no conceito de campo ampliado elaborado por Rosalind Krauss em 1979. Abordamos também o tema relativo às transparências literal e fenomênica, como conceituado por Colin Rowe e Robert Slutzky, bem como o regime 24/7, definido por Jonathan Crary. |