Aprendendo com as grandes: barreiras enfrentadas pelas corporações brasileiras no engajamento com startups

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Oliveira, Alessandro Marcus Afonso de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/12/12142/tde-05072023-182919/
Resumo: Com o objetivo de potencializar as ações de Inovação Aberta, observou-se nos últimos anos um aumento considerável de grandes empresas buscando formas de engajamento com o ecossistema de startups, principalmente pelo potencial de inovação e de agilidade destas empresas nascentes. Por se tratar de um processo novo e em rápida evolução no Brasil, muitas vezes, o que se observa é, por um lado, o choque entre a cultural formal e tradicional das grandes empresas e, por outro, a flexibilidade e a agilidade das startups. Nesse contexto, o objetivo deste estudo foi identificar as barreiras que dificultam o engajamento entre grandes empresas e startups buscando executar iniciativas de Inovação Aberta, bem como identificar as melhores práticas recomendadas por quem já vivenciou essa experiência. Trata-se de uma pesquisa exploratória, com abordagem qualitativa, tendo como método o estudo de casos múltiplos. Inicialmente, foi feita a revisão bibliográfica para identificar as barreiras, conforme a literatura. Em seguida, selecionou-se três grandes empresas brasileiras, reconhecidas por suas ações de Inovação Aberta, para conduzir os estudos de casos. Os dados foram coletados por meio de entrevistas semiestruturadas com quinze stakeholders participantes das iniciativas: 3 líderes de inovação, 3 clientes internos, 3 consultores e 6 representantes das startups. Por fim, comparou-se os dados coletados referentes aos casos selecionados com as barreiras identificadas na literatura, por meio da análise de conteúdo dedutiva, assim como entre as empresas e os stakeholders. Ademais, correlacionou-se as melhores práticas recomendadas pelos participantes com as barreiras identificas na pesquisa. Como resultado, identificou-se 28 barreiras no engajamento entre grandes empresas brasileiras e startups e 6 melhores práticas que ajudam a mitigá-las. Espera-se que, em benefício de todos os stakeholders envolvidos, a pesquisa contribua para que o relacionamento entre grandes empresas e startups alcance melhores resultados, impulsionando não só as iniciativas de Inovação Aberta no Brasil, como também novas pesquisas acadêmicas.