Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Salles, Daniel Grossi de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/12/12142/tde-23042019-153125/
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Resumo: |
Há um crescente interesse das grandes empresas em se aproximarem das startups como forma de desenvolver inovação aberta. Entre as 500 maiores empresas do ranking Forbes Global 500, 262 já têm iniciativas de engajamento com startups de alguma maneira: seja investindo, seja acelerando, incubando, realizando eventos ou buscando outros tipos de relacionamento. Nessa relação, a grande corporação pode se beneficiar da estrutura leve, da propensão a tomar riscos, da velocidade de operação e de tomada de decisão das startups, enquanto as startups podem se aproveitar do acesso à grande base de consumidores, do capital, da credibilidade e da estrutura voltada à eficiência da grande corporação, gerando ganhos mútuos. Para que uma grande empresa tenha sucesso nesse relacionamento, ela precisa saber quais são os seus objetivos, os seus resultados esperados, escolher a melhor forma de engajamento e criar uma operação equilibrada e integrada ao ecossistema empreendedor. Ter clareza de como cumprir essas etapas não é uma tarefa fácil. No mercado brasileiro, o desafio é ainda maior. O tema é recente e não há uma fonte de dados que consolide e analise as principais iniciativas de relacionamento entre startups e grandes empresas e as melhores práticas no país. Por meio de pesquisas exploratórias com dados secundários, este estudo identificou, mapeou e categorizou 137 programas de engajamento entre grandes corporações e startups no país. As informações encontradas foram confrontadas com o levantamento teórico e enriquecidas com informações coletadas em entrevistas com executivos responsáveis por algumas das principais iniciativas existentes no Brasil. Desta forma foi possível construir uma visão do mercado brasileiro e entender o nível de maturidade nessa área. Foi possível também identificar os objetivos das corporações, os modelos de relacionamento praticados, o perfil de interesse em startups, as formas como selecionam esse tipo de negócios, como operam os programas, os riscos envolvidos e as formas de mensuração de resultados. |