Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2007 |
Autor(a) principal: |
Gomes, Andréa Lizabeth Costa |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/89/89131/tde-26102007-145616/
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Resumo: |
A alimentação, a nutrição e a atividade física, como componentes do modo de viver saudável, circunscrevem-se na atualidade entre os determinantes e condicionantes da promoção da saúde e ocupam lugar de destaque na agenda da Saúde Pública/Coletiva. O presente estudo tem como objetivo central tanto analisar a situação alimentar, nutricional e a atividade física de mulheres em uma área do Programa de Saúde da Família na cidade de São Paulo, quanto identificar obstáculos e oportunidade para uma ação local, considerando as recomendações do Guia Alimentar para a População Brasileira. Foi realizado junto a uma amostra com 295 moradoras entre 20 e 50 anos de idade, utilizando questionários para a obtenção de dados socioeconômicos, antropométricos, dietéticos e atividade física. Verificou-se que as mulheres tinham em média 10 anos de escolaridade e a maioria estava inserida no mercado de trabalho com ganhos em torno de três salários mínimo. Os achados do presente estudo comparados ao Guia Alimentar para a População Brasileira, mostram que em geral tanto a alimentação, quanto o estado nutricional e a atividade fisica não se aproximavam das recomendações. Observouse inadequações na distribuição dos nutrientes e alimentos, valores médios baixos para carboidratos totais, açúcar de adição, fibra dietética e para frutas, legumes e verduras (FLV) e valores altos para proteínas totais e as gorduras total, saturada e trans. As mulheres de menor renda e escolaridade apresentaram algumas desvantagens, como a menor ingestão de FLV e maior para gordura trans e açúcar de adição, isto é, baixa presença de alimentos saudáveis e alta de alimentos pouco saudáveis, respectivamente. No que se refere à avaliação do estado nutricional foi observado que 51,5% das mulheres apresentavam algum grau de excesso de peso (IMC ≥ 25,00 kg/m2), porém, não houve diferenças estatisticamente significativas segundo a escolaridade e a renda. Quanto a circunferência da cintura (CC) se observou que 60,4% das mulheres apresentavam excesso de gordura intraabdominal e ocorreu uma diferença apenas quanto à escolaridade das mulheres, indicando uma relação inversa, ou seja, à medida que aumenta a escolaridade diminui a obesidade abdominal. Nos resultados da atividade física constatou-se que cerca de 60% das mulheres eram insuficientemente ativas e sedentárias, somandose ambas as categorias e a relação inversa com a escolaridade e a renda. No que se refere a obstáculos e oportunidades, considerando a natureza complexa e as peculiaridades dos objetos em estudo, as ações para promoção da alimentação, nutrição e atividade física circunscrevem-se por um lado, entre obstáculos, os aspectos sócio-econômicos-culturais, e por outro lado, entre oportunidades, o vigor e a visibilidade que a temática ocupa na agenda mundial e nacional da Saúde Pública/Coletiva. Em tempos de promoção da saúde, os desafios para a implementação destas ações requer um enfoque integrado e articulado as diversas dimensões dos objetos em estudo. |