Esquizofrenia pós-soviética: sonhos, vazio e identidade em A metralhadora de Argila

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Meyer, Luciano Augusto
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8155/tde-07122018-120841/
Resumo: Notadamente um dos escritores russos mais bem-sucedidos na decada de 1990, Victor Pelevin se caracteriza por uma obra pouco convencional no que concerne a construção de personagens e mundos em que elas habitam. A transicão poltica e cultural ocorrida após a queda do governo soviético, em 1991, e um dos fatores que influenciam as obras de grande parte dos autores pós-modernos na Rússia; entretanto, o sucesso de Pelevin se deve também as peculiaridades de sua escrita que, em vez de apenas promover críticas a sociedade que o precedeu, também inclui reflexões filosóficas e metafisicas por vezes consideradas pretensiosas demais pela critica que abordam essa transição. Em A metralhadora de argila, romance de 1996, o autor remonta as batalhas da Guerra Civil Russa, em 1919, colocando-as como um mundo paralelo a uma instituição psiquiátrica em 1991. O interesse, então, e estudar o processo de recriação que Pelevin faz da realidade pré-soviética e como ele a compara ao periodo pos-sovietico, apontando aspectos no romance que identifiquem a nocao de identidade e a mudanca a que este conceito esta sujeito apos as transformacoes sociais nesses periodos da historia recente da Russia.