Comparação entre os acessos vaginais anterior e posterior na correção do prolapso apical, em relação às estruturas anatômicas e os pontos de fixação ao ligamento sacroespinhal, em cadáveres frescos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Junqueira, Silvia Cristiane Alvarinho
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5139/tde-21092021-104523/
Resumo: A alta prevalência de prolapso de órgãos pélvicos (POP) em mulheres exige interesse e revisão constante dos métodos terapêuticos. A fixação ao ligamento sacroespinhal (FSE) para o tratamento do prolapso apical apresenta vantagens, alta eficácia e baixo custo. Nosso objetivo visa comparar os acessos vaginais anterior e posterior na FSE em relação às estruturas anatômicas e correlacionar com o Índice de Massa Corpórea (IMC). Em cadáveres frescos do sexo feminino, a FSE foi realizada pelas vias anterior e posterior, utilizando o dispositivo CAPIO®SLIM (Boston Scientific, Natick, MA). Foram realizadas medidas (em milímetros) do ponto de fixação à artéria pudenda, nervo pudendo e artéria glútea inferior. Avaliamos 11 cadáveres com idade média de 70,1 ± 9,9 anos. O IMC médio foi de 22,4 ± 4,6 kg/m2. A distância média da FSE posterior à espinha isquiática, artéria pudenda, nervo pudendo e artéria glútea inferior foi, respectivamente, 21,18 ± 2,22 mm, 17,9 ± 7,3 mm, 19,2 ± 6,8 mm e 18,9 ± 6,9 mm. Em relação à da FSE anterior, as medidas foram 19,7 ± 2,7 mm, 18,6 ± 6,7 mm, 19,2 ± 6,9 mm e 18,3 ± 6,7 mm. A análise estatística não mostrou diferença significativa entre as distâncias dos dois acessos. A distância da fixação até artéria e nervo pudendo foram diretamente proporcionais ao IMC. Não houve diferença significativa nas medidas analisadas para os acessos anterior e posterior. Houve correlação direta entre IMC e as distâncias mensuradas até artéria pudenda e nervo pudendo