Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Balanco, Giovana Gobatto |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/18/18158/tde-07082023-154540/
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Resumo: |
Nesta tese a madeira de quatro espécies foram submetidas a ensaios de carregamentos cíclicos aplicados a fim de analisar o fenômeno de fadiga nestes materiais. Os corpos de prova das espécies Pinus sp. - Pinaceae, Simarouba amara Aubl. - Simaroubaceae, Caryocar villosum (Aubl.) Pers., Caryocaraceae e Peltogyne sp. – Leguminosae foram submetidos a 700.000 carregamentos cíclicos. Por meio de ensaios de flexão estática de três pontos determinou-se o módulo de elasticidade longitudinal dos corpos de prova. O módulo de elasticidade inicial foi determinado sem a aplicação de ciclos nos corpos de prova e posteriormente o módulo de elasticidade foi mensurado a cada 100.000 ciclos de solicitações devidas aos carregamentos, totalizando 8 mensurações. A análise da influência do número de ciclos na rigidez à flexão da madeira foi realizada comparando-se os módulos de elasticidade ao longo das aplicações dos carregamentos. Para determinar a relação entre o fenômeno da fadiga e o possível decréscimo das propriedades mecânicas da madeira foram apresentadas equações para cada uma das madeiras estudadas, junto ao p valor e R². Conclui-se que madeiras de diferentes classes de resistência apresentam comportamentos diferentes quando submetidas a fadiga. Esta conclusão foi reforçada ao observar que um corpo de prova da espécie Roxinho, sendo esta espécie a de maior rigidez estudada nesta tese, rompeu a 700.000 ciclos e este comportamento de fissuras e/ou rupturas não foi observado nas demais madeiras. Sugere-se que o estudo da fadiga deve ser realizado por classe de resistência, uma vez que a análise por classe dá importância a estrutura anatomia da amostra estudada e a influência desta estrutura na resposta mecânica da madeira. |