Utilização de ondas ultrassônicas na determinação de constantes elásticas em testemunhos de sondagem : correlação entre as constantes estáticas e dinâmicas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Silva, John Pereira da
Orientador(a): Zingano, Andre Cezar
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/213187
Resumo: O presente trabalho se propõe a analisar a correlação entre constantes elásticas estáticas e dinâmicas em arenitos finos assim como testar a validade de equações de regularização preconizadas por outros autores. Foram selecionadas 35 amostras de testemunhos de sondagem de rochas sedimentares de arenitos finos do interior do Rio Grande do Sul. Com o Pundit (Portable Ultrasonic Nondestructive Index Tester) PL 200, foram tomadas medidas de velocidade de ondas ultrassônicas P e S de acordo com a norma ASTM D2845 assim como foram realizados ensaios de compressão uniaxial para obtenção do coeficiente de Poisson (ν) (utilizando medições de deformação lateral a partir de Strain Gauges) e do Módulo de elasticidade (E) obedecendo a norma ASTM D3148. Também foram realizados (a partir da norma NBR 15845) ensaios para determinação da densidade e porosidade aparente das amostras. Os resultados indicaram uma baixa correlação entre as constantes elásticas estáticas e dinâmica, com a correlação entre o Módulo de Young estático e dinâmico restando R²=0,18 e a correlação entre o Coeficiente de Poisson estático e dinâmico restando R²=0,001. Ainda, a pobre qualidade de leituras manuais de ondas cisalhantes (com a correlação entre a velocidade de onda S e a densidade aparente restando R²=0,00006). Destaca-se também a inefetividade de equações generalistas propostas por BROTONS(2016), CHRISTARAS & MOSSE(1994), FEI(2016), CANADY(2011) e a baixa eficiência das equações propostas por EISSA & KAZI(1988), LACY (1997) e HEERDEN (1987), resultando em um incremento na correlação de um máximo, alcançado pela equação de LACY, de 14,5%.