Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
1995 |
Autor(a) principal: |
Barros, Julio Cesar da Silva Monteiro de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11136/tde-20231122-093428/
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Resumo: |
Com a constatação da filoxera no Brasil, a busca por porta-enxertos adequados passou a ser constante nas atividades da pesquisa vitícola no Estado de São Paulo, originando uma série de trabalhos de cruzamentos e seleções, levando à obtenção de porta-enxertos com diversas características e diferentes graus de adaptação. Todavia, o que se verifica na prática é a utilização massiva de alguns poucos porta-enxertos. A expansão da viticultura e sua difusão em regiões que apresentam diversidade de condições, bem como a possível utilização de cultivares que apresentem diferentes níveis de afinidade, torna indispensável a viabilização de novas variedades de porta-enxertos que possam atender às finalidades da diversificação. Assim, em decorrência dessa situação, propõe-se, como objetivo para o presente trabalho, realizar a caracterização botânica de híbridos localizados no Centro Experimental de Campinas, do Instituto Agronômico (IAC), resultante de cruzamentos efetuados no início da década de 80 e avaliar a sua capacidade de propagação visando a possibilidade de utilização como novos porta-enxertos para videira. O trabalho foi conduzido na Seção de Viticultura do Instituto Agronômico IAC localizada no Centro Experimental de Campinas, SP, com as coordenadas 23°08S e 46°55W, a 674 m de altitude. Foram utilizados 29 híbridos obtidos de cruzamentos realizados entre 1978 e 1980, escolhidos pelo seu vigor e exuberância vegetativa. Este material foi comparado com quatro porta-enxertos comumente utilizados nas regiões vitícolas do Estado de São Paulo: IAC 766, IAC 572, Ripária do Traviú e Kober 5BB. Durante a poda das plantas matrizes, coletaram-se estacas que foram plantadas, ao ar livre, em sacos de polietileno contendo substrato composto de solo, superfosfato simples e torta de mamona. Foram implantados cinco experimentos e observados os seguintes parâmetros: velocidade de brotação, enraizamento (percentagem de estacas enraizadas, comprimento e peso de matéria seca de raízes) e desenvolvimento vegetativo (peso de matéria seca da parte aérea). Os resultados permitiram destacar grupos de híbridos e formular as seguintes conclusões: a) os que apresentaram, concomitantemente, maior velocidade de brotação e melhor enraizamento: 183-16 (Black July X IAC 21-14), 204-5 (Niagara Rosada X IAC 544-14) e 202-2 (Niagara Rosada X Vitis rupestres S. George); b) os que apresentaram melhor enraizamento e melhor desenvolvimento vegetativo: 224-10 (Niagara Rosada X IAC 584-53), 202-21 e 202-12 (Niagara Rosada X Vitis rupestres S. George); c) aqueles que demostraram melhor desempenho nas três características, consideradas conjuntamente: 237-24 (Niagara Rosada X Seibel 1077), 202-6, 202-18, 202-1, 202-10, 202-7 e 202-9, (Niagara Rosada X Vitis rupestres S. George). d) os descritores ampelográficos utilizados mostraram-se adequados para identificação dos genótipos avaliados. |