Otimização da co-localização cutânea de agentes citotóxicos utilizando nanocarreadores visando ao desenvolvimento de novas estratégias farmacológicas de tratamento do câncer de pele

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Miranda, Daniel Augusto Gomes
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
CLN
NLC
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/42/42136/tde-25112022-092516/
Resumo: Embora a primeira linha de tratamento para tumores não-melanoma seja a remoção cirúrgica, há pacientes que podem ser beneficiar do tratamento farmacológico tópico. Considerando as imitações das opções disponíveis, foi avaliada, neste trabalho a coincorporação de piplartina (PIP) e álcool perílico (AP) em nanocarreadores como uma potencial estratégia para tratamento tópico de câncer de pele. Foram comparados dois nanocarreadores: nanoemulsão (NE) e carreador lipídico nanoestruturado (CLN). Os sistemas apresentaram fase interna inferior a 300 nm (128,35 ± 15,47 nm para NE e 263,9 ± 11,10 nm para CLN) e potencial zeta até -50 mV. A NE apresentou comportamento reológico Newtoniano e o CLN, pseudoplástico. Ambas apresentaram eficiência de encapsulação >98%. A análise por DSC não demonstrou influência de AP sobre o ponto de fusão ou eventos de cristalização da manteiga de karité no CLN; o ponto de fusão do nanocarreador foi <font face = \"symbol\">&cong; 30ºC. Comparado a soluções controle, as formulações aumentaram a penetração do AP no estrato córneo (3,2 a 1,7 vezes) e camadas viáveis da pele (2,7 vezes), mas apenas o CLN aumentou a penetração da PIP nas camadas viáveis da pele (2,6 vezes em 6 horas). Considerando a possiblidade de uso de hipertermia para melhorar o efeito citotóxico, bem como o ponto de fusão do CLN, avaliou-se o efeito da temperatura na penetração mediada pelo CLN. O aumento da temperatura da fase receptora (43ºC, superfície da pele= 37,5ºC) aumentou a penetração de PIP em 11,1 vezes. As formulações não aumentaram a perda de água transepidérmica e demonstraram ser não irritantes pelo ensaio de HET-CAM. PIP demonstrou maior citotoxidade nas células A431 e SK-MEL28 do que o AP e a associação dos fármacos reduziu o IC50. Em conclusão, o CLN demonstrou maior estabilidade e superioridade na promoção da penetração cutânea da PIP, apesar do maior diâmetro, representando uma melhor opção para veiculação cutânea de PIP e AP.