Estudo in vitro dos efeitos citotóxicos do monoterpeno álcool perílico sobre células tronco tumorais de linhagem de glioblastoma humano

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Bezerra Júnior, Maximino Alencar
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Niterói
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://app.uff.br/riuff/handle/1/11783
Resumo: Gliomas são tumores do sistema nervoso central, originados de células gliais. Caracterizam-se por sua alta invasividade e proliferação, além de quimio e radiorresistência e altos índices de recorrência e morte. Evidências recentes sugerem que esses gliomas apresentam uma população de células-tronco tumorais (CTTs) que estariam envolvidas na sua resistência a terapias. O álcool perílico (AP), um óleo extraído de frutas cítricas, vem ganhando destaque devido ao seu poder quimioterápico. Estudos da administração do álcool perílico através da inalação em pacientes portadores de gliomas malignos recidivos têm mostrado o efeito antitumoral, com diminuição da morbidade, melhora do quadro clínico-laboratorial, diminuição significativa da massa tumoral e aumento da sobrevida (maior que 18 meses) em vários pacientes, além de reduzir consideravelmente os efeitos colaterais que afetam o trato gastrointestinal Para avaliar a ação do AP sob as CTTs, a linhagem U87MG foi cultivada em um meio condicionado para induzir a formação de oncoesferas ricas em CTTs, essas então foram tratadas com AP, e o efeito do tratamento foi observado através de marcadores de morte celular, dano ao DNA e microtúbulos. O AP apresentou um IC50 de 1.633 mM na linhagem U87MG. Oncoesferas foram desenvolvidas a partir da linhagem U87MG em aproximadamente 20 dias em meio condicionado. Essas mostraram-se positivas para marcadores de células-tronco e progenitores como CD133, OCT 4, GFAP e nestina. O álcool perílico apresentou efeito citotóxico, induziu apoptose, dano ao DNA e atividade antitubulina sob as oncoesferas. O Monoterpeno Álcool Perílico apresenta efeito citotóxico e atividade antitubulina sob as células-tronco tumorais de gliomas. Isso faz com que ele seja um candidato promissor à nova geração de medicamentos quimioterápicos