Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Mendes, Amanda Elias |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5138/tde-25052023-163848/
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Resumo: |
Introdução: A esclerose lateral amiotrófica (ELA) é uma doença neurodegenerativa progressiva, de etiologia desconhecida, que envolve os neurônios motores do encéfalo e da medula espinal. O comprometimento dos neurônios motores superiores e inferiores causam disfagia, distúrbios de fala e outros sintomas, como fraqueza muscular global e sintomas respiratórios. A disfagia progride de forma gradual até a necessidade de gastrostomia (GTT) definitiva. A indicação da via alternativa de nutrição é dada subjetivamente pelo exame clínico e funcional realizado pela equipe multidisciplinar, de acordo com comprometimentos na deglutição, na função respiratória e no estado nutricional. Objetivos: Avaliar a pressão de língua como indicador de mudança de consistência alimentar e do momento da substituição da via de alimentação por GTT no paciente com ELA e correlacionar os dados da pressão de língua com os dados da videoendoscopia da deglutição (VED) e do índice de massa corporal (IMC) para indicar a GTT. Métodos: Foram selecionados, entre 240 pacientes encaminhados para estudo da deglutição pelo médico neurologista do ambulatório de ELA, após aplicação dos critérios de inclusão e exclusão, 119 pacientes para o estudo da importância da pressão da língua para a deglutição. Nessa casuísta, foram aplicadas as escalas de funcionalidade da deglutição (ASHA), realizada avaliação funcional da deglutição, mensuradas as pressões dos órgãos fonoarticulatórios com o aparelho IOPI, classificadas as dietas de acordo com as consistências e encaminhados para VED e CVF. Essas avaliações foram trimestrais de acordo com os retornos médicos. Resultados: Nos 12 meses de avaliação da deglutição, mantiveram via oral exclusiva 66 (55,5%) pacientes e 53 (44,5%) evoluíram para GTT. De acordo com intervalos de pressão de língua, tendo marcos de P língua 25 kPa dieta geral, P língua entre 15-25 kPa dieta adaptada e P língua 15 kPA dieta por GTT. Conclusões: As pressões de língua, de lábios e de bochechas apresentaram redução significativa na progressão da ELA. Intervalos de pressão de língua nesta casuística, principal órgão para a deglutição, identificaram marcos para a adequação das consistências de alimentos a serem ofertadas de forma funcional e segura, e para a indicação de uma via alternativa aos pacientes com ELA |