Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2008 |
Autor(a) principal: |
Melo, Carlos Eduardo de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5134/tde-23062008-112601/
|
Resumo: |
Na infecção crônica pelo vírus da hepatite C (VHC), a persistência do vírus e a resposta à terapia antiviral tem sido associada com a produção de níveis inadequados de diversas citocinas na resposta imunológica e inflamatória. A interleucina 10 (IL10) é uma potente citocina antiinflamatória e parece ter um papel importante na resposta do hospedeiro ao VHC. A produção de IL10 varia de acordo com a composição genética no locus da IL10. Vários sítios polimórficos foram descritos na região promotora do gene da IL10 e um polimorfismo de nucleotídeo único na posição -1082, relativa ao sitio de início de transcrição, é associado com expressão diferencial de IL10. A presença do alelo G nesta região esta associada à alta produção desta citocina. Neste estudo, nós avaliamos a freqüência dos polimorfismos -1082 (G>A), -819 (C>T) e -592 (C>A) da região promotora do gene da IL10 e sua associação com o desfecho à terapia antiviral na infecção crônica pelo VHC. O DNA genômico de 54 pacientes classificados como respondedores e 54 não respondedores à terapia combinada de interferon (convencional ou peguilado) e ribavirina foi genotipado para esses polimorfismos por PCR utilizando iniciadores alelo-específicos, seguidos de eletroforese em gel de agarose a 3%. As distribuições observadas para o polimorfismo -1082 foram: AA 43,3%, GA 40,7% e GG 13,0% entre os pacientes não respondedores; e AA 31,5%, GA 46,3% e GG 22,2% entre os respondedores. Para o polimorfismo -592, as distribuições observadas foram: CC 50,0%, CA 38,7% e AA 11,0% entre os não respondedores a terapia; e CC 42,6%, CA 53,7% e AA 3,7% para os pacientes respondedores. O alelo A do polimorfismo -1082 foi identificado mais freqüentemente entre os pacientes não respondedores do que nos respondedores (P=0,0352). Estes resultados sugerem que a presença deste alelo, que afeta a produção da citocina, possa estar associado a uma desfavorável resposta à terapia antiviral na infecção pelo VHC. |