A preservação de bens arquitetônicos em Santos: 1974 - 1989

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Araújo, Denise Puertas de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/16/16133/tde-30042010-110821/
Resumo: A cidade de Santos, cujo patrimônio arquitetônico é dos mais antigos do país, viu-se, ao longo da história, passar por inúmeras transformações: da vila pacata, tipicamente colonial, à cidade que sofreu, no fim do século XIX, graves epidemias advindas sobretudo da falta de infra-estrutura sanitária. Viu-se crescer e enriquecer com a chegada do café. E viu-se também remodelar: modificaram-se ruas inteiras, aumentou-se o porto, que ganhou status de maior da América Latina. Depois, a ocupação residencial foi seduzida pela praia, recém conquistada com as obras de urbanização e engenharia. Em meio às transformações, muitas demolições. No entanto, alguns monumentos arquitetônicos sobreviveram e presenciaram todas essas transformações, dentre eles o Conjunto do Carmo e do Valongo e o Mosteiro e Igreja de São Bento. É a partir da existência deles como documentos e como testemunhos sensíveis por meio das descaracterizações, remodelações ou mesmo mutilações , que este trabalho pretende entender como e em que momento a cidade passa a discutir a preservação de sua arquitetura como forma de transmissão de valores culturais e da memória da cidade.