O reparo pode aumentar a sobrevida de restaurações que apresentam falhas quando comparado com a substituição em ambas as dentições? Revisão Sistemática e Meta-Análise

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Garbim, Jonathan Rafael
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/23/23160/tde-30012023-131612/
Resumo: O objetivo desta revisão sistemática foi coletar e comparar os dados de sobrevida após o reparo e substituição para restaurações com falhas em dentes decíduos e permanentes. As buscas foram realizadas em dez/2020 e atualizado em abr/2022 de forma sistemática nas bases de dados PubMed/MEDLINE, Scopus, Web of Science, Embase, OpenSigle e ProQuest. Dois revisores independentes calibrados (kappa=0,87) avaliados como critérios de inclusão: (1) estudos de reparo e substituição, (2) dados de sucesso, longevidade ou sobrevivência, (3) ensaios clínicos controlados aleatoriamente; e para os critérios de exclusão (1) perda para acompanhamento superior a 30%, (2) acompanhamento inferior a 12 meses, (3) dentes anteriores. A ferramenta RoB 2 foi utilizada para avaliar o risco de viés, enquanto que a certeza da evidência foi medida por meio da ferramenta GRADE. Foi identificado 4.070 publicações potencialmente relevantes, entretanto apenas três estudos apresentaram todos os critérios para elegibilidade e foram incluídos na análise qualitativa. Nenhum estudo reportou a taxa de sucesso das intervenções na dentição decídua. Foi coletado um tempo padrão de acompanhamento entre os estudos, e a taxa de sobrevivência agregada foi de 99% após três anos. Não houve diferença estatisticamente significativa entre as abordagens e nenhuma heterogeneidade entre os estudos foi apontada. Todos os estudos incluídos apresentaram alto risco de viés, além de que a certeza da evidência para a medida do desfecho sucesso foi muito baixa. É importante ressaltar que devido à longevidade similar de ambas as técnicas, é fortemente recomendado realizar a técnica de reparo para restaurações que apresentam falha, uma vez que esta técnica está associada à odontologia de intervenção mínima. Mais estudos clínicos bem delineados são necessários para aumentar a certeza da evidência. Registro do RS: Esta revisão sistemática foi registrada na plataforma Prospero (CRD42021238063)