Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Trevisan, Tamara Carolina [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/138571
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Resumo: |
Técnicas de reparos de restaurações vêm sendo amplamente utilizadas como um tratamento alternativo e conservador á substituição de restaurações defeituosas. O conhecimento do material a ser reparado e de um protocolo ideal, permitiria uma melhor relação biomecânica entre dente e material restaurador e possibilitaria técnicas eficazes e menos invasivas. O objetivo do presente estudo foi avaliar a resistência de união de reparo de diferentes resinas compostas, sob a influência de tratamentos de superfície, especialmente em relação a uma nova proposta comercial denominada de resinas "bulk fill". Para isso, foram confeccionados corpos de prova com diâmetro de 8mm por 4mm de altura, de diferentes classes de resinas compostas: Z350XT, Z250XT, Grandio, Epricord, Tetric Bulkfill, Xtra Fill e Sonic Fill (n=15). Estes passaram por processo de envelhecimento artificial, realizado por meio de armazenamento em estufa com saliva artificial por 3 meses, sendo realizada a troca da saliva semanalmente, e finalizado com termociclagem 5o e 55ºC por 20 segundos em água para 1000 ciclos. Foram distribuídos aleatoriamente em três subgrupos, de acordo com o tratamento de superfície (n=5): G1- Controle- sem tratamento prévio; G2- Jateamento óxido alumínio; G3- Jateamento óxido de sílica. Após a aplicação dos respectivos tratamentos de superfície, cada espécime foi reparado com resina composta Z100 em incrementos de aproximadamente 2mm e fotopolimerizado em um aparelho de fotopolimerização convencional (Bluephase, Ivoclar Vivadent, Liechtenstein) até obtenção 4 mm de altura. A seguir os espécimes foram submetidos a novo ciclo de envelhecimento artificial por uma semana em estufa com saliva artificial, e termociclagem 5o e 55ºC por 20 segundos em água para 1000 ciclos. As amostras foram seccionadas em seu longo eixo em máquina de corte (Isomet 1000, Buehler Ltd, Lake Bluff, IL, EUA), a fim de se obter espécimes no formato de paralelepípedo, com a linha de união localizada centralmente. Cada espécime foi individualmente fixado em máquina de microtração Micro Tensile Tester- MTT (BISCO, Inc. 1100 W. Irving Park Rd. Schaumburg, IL 60193 USA 1- 800-247-3368), e submetido a teste de microtração com velocidade de 0,5 mm/min e célula de carga de 500N. Realizou-se análise de variância para avaliar a influência dos diferentes materiais e tratamentos de superfície na resistência de união de reparos. O padrão de fratura observado nos reparos foi analisado por meio do teste de qui-quadrado( 2 ), para uma com significância estatística de 5%. A análise de variância mostrou que existe diferença estatisticamente significativa (p=0,001) entre a resistência coesiva dos materiais, e para interação material e tratamento de superfície sobre a resistência de união dos reparos (p=0,001). O teste de quiquadrado( 2 ) também mostrou que existe associação entre o tipo de fratura e as variáveis materiais e tratamentos de superfície (p=0.001). Concluindo que, as diferentes classes de resinas compostas testadas respondem de maneira diferente frente aos tratamentos de superfície aplicados, não sendo possível estabelecer um protocolo clínico ideal para procedimentos de reparo. Além disso, as resinas bulkfill testadas possuem resistência de união aceitável, semelhante às demais classes de resinas compostas, demonstrando que procedimentos de reparo são indicados para esses materiais. |