Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Dutra, Roberta Lelis |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5141/tde-04082011-132809/
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Resumo: |
INTRODUÇÃO: A síndrome de Williams-Beuren (SWB; OMIM #194050) é causada por microdeleções em hemizigose de genes contíguos na região 7q11.23. Fácies típico, estenose aórtica supravalvar (EASV), deficiência intelectual, personalidade amigável e hiperacusia constituem as principais características da SWB. A deleção mais freqüente é de 1,55Mb, porém deleção de 1,84Mb também já foi descrita. Embora a técnica de hibridização in situ por fluorescência (FISH) ser amplamente utilizada na detecção da deleção, os marcadores microssatélites são considerados altamente informativos e de fácil manejo. OBJETIVOS: Testar os marcadores microssatélites para o diagnóstico da SWB, determinar o tamanho e origem parental da microdeleção, comparar as características clínicas entre os pacientes com diferentes tamanhos da deleção e origem parental. MÉTODOS: Foram estudados 97 pacientes com diagnóstico clínico de SWB utilizando cinco marcadores microssatélites: D7S1870, D7S489, D7S613, D7S2476 e D7S489_A. A partir do DNA genômico dos probandos e de seus genitores, foi realizada reação em cadeia da polimerase (PCR), seguida de eletroforese em gel de poliacrilamida desnaturante (uréia, com 7,5 M) e os resultados visualizados com coloração de prata. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Com cinco marcadores juntos, o resultado foi informativo em todos os pacientes. O marcador mais informativo foi D7S1870 (78,4%), seguido por D7S613 (75,3%), D7S489 (70,1%) e D7S2476 (62,9%). A deleção foi encontrada em 84 (86,6%) pacientes e sua ausência em 13 (13,4%) pacientes. A deleção de 1,55 Mb foi observada em 76/84 pacientes (90,5%) e 1,84 Mb em 8/84 pacientes (9,5%). A origem parental da deleção foi materna em 44/84 pacientes (52,4%) e paterna em 40/84 pacientes (47,6%). Alterações oculares foram mais freqüentes em pacientes com deleção. Não houve diferença nos achados clínicos entre o tamanho ou a origem parental da deleção, exceto para EASV, presente em maior freqüência nos pacientes com deleção paterna. Os resultados por marcadores microssatélites foram concordantes com FISH positivos, no entanto, em dois pacientes com FISH negativos, a microdeleção foi detectada apenas pelos marcadores. CONCLUSÃO: O uso de cinco marcadores microssatélites selecionados foi informativo em todos os pacientes. Em dois casos, os marcadores foram mais eficientes que FISH, portanto pode ser considerado um método alternativo para o diagnóstico molecular da SWB |