Abordagem diagnóstica da síndrome de Williams-Beuren

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Santos, Marina Machado
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Escola de Ciências Agrárias e Biológicas::Curso de Biologia Bacharelado
Brasil
PUC Goiás
Programa de Pós-Graduação STRICTO SENSU em Genética
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://tede2.pucgoias.edu.br:8080/handle/tede/3496
Resumo: As anomalias cromossômicas causam fenótipos específicos e complexos resultantes de desequilíbrios na dose normal de genes localizados em um segmento cromossômico específico, sendo responsáveis por 60 % ou mais das síndromes genéticas identificáveis. A Síndrome de Williams-Beuren (SWB) caracteriza-se por anomalias múltiplas e deficiência intelectual, descrita independentemente por Williams et al. (1961) e por Beuren et al. (1962). A SWB consiste em uma doença genética causada pela microdeleção em 7q11.23, que ocasiona o atraso no desenvolvimento físico e intelectual associado com alterações cardíacas congênitas, dimorfismos faciais, retardo mental e ocasionalmente hipercalcemia infantil. A variação fenotípica existente nesta síndrome dificulta o seu diagnóstico clínico. Com o desenvolvimento de novas tecnologias citomoleculares e o aumento de estudos voltados para o conhecimento das características clínicas desta síndrome, busca-se explicar melhor a correlação genótipo-fenótipo na SWB. O presente estudo relata algumas técnicas utilizadas para o diagnóstico da SWB, como Cariótipo, MLPA e PCR, dando ênfase em FISH e CMA. Adicionalmente, são descritos quatro pacientes encaminhados ao LaGene/SES e NPR/PUC pelo serviço público de saúde, onde três destes pacientes apresentavam hipótese diagnóstica para a SWB e um paciente para a DI. Para os quatro pacientes não houve êxito no diagnóstico pela citogenética convencional. A técnica de FISH foi útil na elucidação diagnóstica para um paciente, enquanto que a CMA foi utilizada no estudo dos outros 3 casos. A análise cromossômica por microarranjo detectou longos trechos contínuos de homozigose de significado clínico incerto em Xq11.1q13.1 e um caso de microduplicação na região 7q11.23, que é definida como região crítica da SWB. O estudo da correlação genótipo-fenótipo na Síndrome de Williams-Beuren foi estabelecido para alguns dos genes detectados pelo CMA. Entretanto outros genes detectados não tiveram sua relação estabelecida, necessitando assim de estudos posteriores.