Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Silva, Liliane Cristina de Além-Mar e |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17139/tde-08112018-153237/
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Resumo: |
Traumatismos craniencefálicos (TCE) constituem a primeira causa de morte de vítimas de trauma que chegam vivas ao atendimento hospitalar, sendo causados, na sua grande maioria, por quedas e acidentes automobilísticos. Além da mortalidade, esses eventos produzem um grande número de casos de incapacidades temporárias ou permanentes, de modo especial em indivíduos jovens. O presente trabalho teve por objetivo estudar características clínicoepidemiológicas dos pacientes com TCE de todas as etiologias atendidos na Unidade de Emergência do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (UEHCFMRP) no período de 1º de janeiro de 2010 a 31 de dezembro de 2016 (componente 1) e a qualidade de vida das vítimas de TCE com alta hospitalar entre os dias 1º de janeiro e 31 de julho de 2015 (componente 2). Para o componente 1, foram analisadas informações de 3.775 pacientes com TCE notificados no banco de dados do Núcleo de Vigilância Epidemiológica Hospitalar. Após consentimento na participação, foi realizado o componente 2, em que 29 indivíduos foram visitados para a aplicação de instrumentos específicos para os objetivos do estudo, (SF-36, Escala de AVD de Lawton e Brody, HADS, FQ-VP, Questionário referente ao processo reabilitativo). Em todos os anos estudados, TCE foram predominantes em homens, brancos, jovens, solteiros, de baixa escolaridade e profissionalmente ativos. Em números absolutos, os acidentes de tráfego terrestre continuam sendo os mais frequentes mecanismos causadores de TCE. Após um ano de trauma a maioria das pessoas continua sem emprego e não incluída socialmente, e percebem comprometimento de sua qualidade de vida. Os resultados deste estudo permitem conhecer evidências sobre a previsibilidade do contexto da ocorrência do TCE, bem como das alterações de vida que ele promoverá ao traumatizado, independentemente do seu grau de gravidade. Tomadas em conjunto, essas informações podem nortear a implementação de estratégias preventivas que possam mitigar esse grave problema de saúde pública. |