Prevalência de trauma cranioencefálico em vítimas de acidente de trânsito com motocicleta atendidas em Hospital de Emergência e Trauma
Ano de defesa: | 2016 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual da Paraíba
Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa - PRPGP Brasil UEPB Programa de Pós-Graduação em Saúde Pública - PPGSP |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://tede.bc.uepb.edu.br/tede/jspui/handle/tede/2764 |
Resumo: | Objetivo: Identificar a prevalência de trauma cranioencefálico (TCE) em vítimas de acidente de trânsito com motocicleta atendidas em um hospital de emergência e trauma. Métodos: Estudo transversal com amostra probabilística composta de 309 prontuários de pacientes vítimas de acidentes de trânsito com motocicletas, no período de Janeiro a Dezembro de 2014, atendidas no Hospital Regional de Emergência e Trauma Dom Luiz Gonzaga Fernandes, em Campina Grande – PB. O instrumento de pesquisa consistiu de um formulário contendo as seguintes variáveis: sexo, faixa etária, dia da semana e horário de internação, presença e tipo de fratura óssea, presença de TCE, uso de capacete, escala de coma de Glasgow, classificação de Marshall e ocorrência de óbito. Realizou-se análise descritiva dos dados através do software SPSS 18. Para análises bivariadas foram empregados os testes de Qui-Quadrado e Exato de Fisher, considerando-se o valor de significância estatística ( p < 0,05). Resultados: A prevalência de traumatismo cranioencefálico em vítimas de acidentes de trânsito com motocicleta foi de 24,3%. Houve predomínio de vítimas do sexo masculino (79,6%) e da faixa etária de 21-30 anos. Verificou-se que as maiores frequências de internações foram registradas aos domingos (31,1%) e sábados (15,9%), predominando os turnos da noite (36,9%) e tarde (28,8%). Observaram-se diferenças estatisticamente significantes para as associações entre TCE e uso de capacete (p = 0,008) e TCE e óbito (p = 0,001). Conclusão: Pôde-se observar uma elevada prevalência de TCE em vítimas de acidentes de trânsito com motocicletas. A não-utilização do capacete foi associada a uma maior frequência de TCE e as vítimas que apresentaram TCE apresentaram maior chance de evoluir para o óbito. |