Concentrações eritrocitárias, plasmáticas e urinárias de tiamina em adultos com traumatismo cranioencefálico
Ano de defesa: | 2019 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Triângulo Mineiro
Instituto de Ciências da Saúde - ICS::Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde Brasil UFTM Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://bdtd.uftm.edu.br/handle/tede/881 |
Resumo: | INTRODUÇÃO: O traumatismo cranioencefálico (TCE) pode ser definido como um conjunto de alterações na função cerebral por um agente externo sendo que a classificação do nível de consciência mais aceita na prática clínica é a Escala de Coma de Glasgow. O TCE desencadeia um estado hipermetabólico com grave prejuízo da homeostase e diante desse contexto a tiamina possui um papel central no catabolismo de carboidratos, formação de neurotransmissores e captação de serotonina, que controla a atividade do cerebelo, hipotálamo e hipocampo. Portanto, a deficiência de tiamina pode causar lesão do tecido cerebral. OBJETIVOS: Avaliar possíveis variações nos níveis de tiamina e a relação com as respostas de fase aguda em pacientes hospitalizados com TCE durante a primeira semana após a lesão. MÉTODOS: Tratou-se de um estudo longitudinal prospectivo do tipo coorte. O estudo foi realizado com pacientes adultos, homens e mulheres, internados no Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Triângulo Mineiro com diagnóstico de TCE. Foi realizado exame clínico para identificar a gravidade do paciente através da ECG pelo neurocirurgião e posteriormente foi realizada coleta das amostras de sangue e de urina por um funcionário. Além de serem realizadas análises bioquímicas de PCR e albumina. RESULTADOS: Uma semana não foi tempo suficiente para que os pacientes apresentassem deficiência de tiamina, mesmo com altas concentrações dessa vitamina na excreção. A PCR e albumina não apresentaram correlação com tiamina. CONCLUSÃO: Os pacientes estudados não tiveram deficiência de tiamina em uma semana de estudo. Não foi possível saber se esses pacientes seriam deficientes após os dias de internação, já que o trabalho evidenciou uma taxa de concentração de excreção de tiamina alta e não houve relação entre tiamina e inflamação, pois os valores de PCR e albumina não apresentaram correlação com tiamina. |