Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Santos, Bruna Lima |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/48/48137/tde-05122024-075934/
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Resumo: |
Este trabalho tem como proposição um olhar para o agir dos bebês, por meio das movimentações e interações realizadas por eles, em seus percursos na creche. Para este intento partimos da perspectiva de Fernand Deligny (2013), que designa o agir diferentemente do fazer, como uma ação sem qualquer intenção, fundamento ou vontade. A cartografia de bebês, como metodologia e epistemologia, foi inspirada em Fernand Deligny e seus colaboradores, que cartografou entre os anos de 1967 e 1996, na França, crianças e adolescentes autistas e delinquentes, para destacar as movimentações. Para isso, utilizamos da pesquisa de campo, como procedimento metodológico, e acompanhamos uma turma de berçário com bebês, de três a onze meses, durante oito meses. Como aporte teórico, nos utilizamos de algumas ferramentas teóricas do campo da teoria da infância, da diferença e da multiplicidade, mobilizando os conceitos de agenciamentos, imanência, desejo e linha de forças, para pensar as movimentações dos bebês e como os agires dos bebês fazem emergir esses conceitos em nós, possibilitando um olhar para as singularidades e individualidades dos bebês como categoria analítica distinta de criança. |