Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Turci, Aline Mendonça |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17152/tde-06122021-151832/
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Resumo: |
Introdução: A dor lombar é um grande problema de saúde pública que afeta cerca de 60-85% da população em algum momento da vida. Estima-se que 85% das dores nas costas não apresentam causa anatômica e patológica identificável por meio de exames de imagem, sugerindo etiologia multifatorial. As Diretrizes Européias para o Tratamento da Dor Lombar Inespecífica Crônica (DLCN) recomendam que programas de exercícios supervisionados sejam administrados como tratamento de primeira linha para a dor lombar crônica, mas não há consenso na literatura sobre qual a melhor modalidade de exercício para tratamento. Assim, diferentes modalidades de exercício podem ser eficazes no manejo de pacientes com dor lombar, mas não há estudos prévios que tenham verificado os efeitos de um programa de alongamento global em posturas próprias na DLCN. Objetivo: Este estudo teve como objetivo comparar o efeito dos exercícios posturais de autoalongamento (SAS) versus exercícios de controle motor (ECM) na intensidade da dor e incapacidade relacionada à dor lombar em pacientes com DLCN. Hipótese: A hipótese inicial deste estudo era encontrar maiores efeitos do AGA para a intensidade da dor e incapacidade quando comparados ao ECM em pacientes com DLCN. Tipo do estudo: Ensaio Clínico Aleatorizado Participantes: Cem pacientes com DLCN com idade entre 18 e 60 anos. Intervenções: SAS e ECM. Principais medidas de resultado: As medidas de resultado primário foram intensidade da dor (Escala Numérica de Avaliação da Dor) e pontuação de incapacidade (Índice de Incapacidade de Oswestry). Os desfechos secundários foram Fear-Avoidance (FABQ), Global Perceived Effect (GPE) e Fingertip-to-floor Test (uma medida de alongamento global). Os resultados foram obtidos imediatamente após as intervenções iniciais e no seguimento de 1 e 3 meses. Análises de modelos lineares de efeitos mistos foram usadas para investigar diferenças entre os grupos. O modelo incluiu tratamento, tempo e interação tratamento x tempo como efeitos fixos. Resultados: Nenhuma diferença estatística nas variáveis de linha de base foram observadas entre os grupos. Além disso, nenhuma diferença significativa entre os grupos foi observada para a intensidade da dor imediatamente após o tratamento, (diferença média estimada [DM]: -0,14, IC de 95% -0,58 a 0,86, p = 0,70) e pontuação de incapacidade (DM estimada: -1,08 95% CI -2,58 a 4,74, p = 0,56). Nenhuma diferença entre os grupos foi observada também nos acompanhamentos para intensidade da dor e incapacidade. Conclusões: Os resultados deste estudo não confirmaram nossa hipótese levantada inicialmente de que um SSPE apresentaria maiores efeitos para a intensidade da dor e incapacidade quando comparado a um programa de reabilitação focado em ECM em pacientes com DLCN. Como o efeito observado em ambos os grupos foi semelhante, ambas as intervenções são recomendadas para o tratamento de DLCN. Número de registro do ensaio clínico: NCT03128801. |