Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Oliveira, Alessandra Giriboni de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/48/48134/tde-23052019-175104/
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Resumo: |
A presente investigação de natureza qualitativa (BOGDAN; BIKLEN,1999) refere-se a um estudo de caso único (YIN, 2005; STAKE, 2011), realizada em uma creche municipal de São Bernardo do Campo, tendo como objeto de estudo o brincar dos bebês no contexto coletivo. A suposição básica orientadora da pesquisa é a definição do brincar como ação primordial dos bebês, que pode ser qualificada no âmbito das interações e de adultos sensíveis defensores da brincadeira como um dos eixos do currículo na educação infantil, nos termos das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil (BRASIL, 2010). Partiu-se dos questionamentos: Quais teorias e crenças estão presentes nos discursos das gestoras e educadoras referentes ao brincar dos bebês? As ações praticadas nos berçários explicitam os conhecimentos e, portanto, a perspectiva pedagógica que sustenta a forma como se concebem as condições do brincar dos bebês no berçário? Como é possível reconhecer a presença dos conhecimentos convocados pelas educadoras em suas práticas nos processos de formação contínua que ocorrem no interior da creche? A base teórico-argumentativa da pesquisa encontra-se nos conceitos de pedagogias participativas e de pedagogias explícitas de Oliveira-Formosinho e Formosinho (2007, 2016) para discutir homologamente a educação de crianças e de professores da educação infantil e nas formulações relativas ao brincar depreendidas da proposta pedagógica de Elinor Goldschmied e Jackson (2006; MAJEM, ÒDENA, 2011), criadoras do cesto dos tesouros e do jogo heurístico, além da pedagogia do brincar livre amplamente relacionada à Abordagem Pikler (2010, FALK, 2011; SOARES, 2017a, BALOG, 2017), em diálogo com as teorizações de Kishimoto (1993, 2011, 2012) e Rossetti-Ferreira (2004, 2006). Recorreu-se à análise documental; à observação do cotidiano de duas turmas de berçário; ao acompanhamento de momentos formativos da unidade e às entrevistas semiestruturadas, envolvendo três gestoras, quatro professoras e três auxiliares em educação. O estudo empírico estendeu-se de fevereiro a novembro de 2017. As conclusões do estudo sugerem que no planejamento e concretização das brincadeiras dos bebês nos berçários, as professoras e auxiliares em educação convocam conhecimentos implícitos construídos em suas experiências como alunas e no seio familiar, nas interações com seus pares na creche e a partir de práticas difundidas na própria Rede Municipal de Educação, acomodadas sob uma pedagogia transmissiva. Contudo, nos discursos dessas profissionais identificaramse características de pedagogias participativas, primordialmente depreendidas da formação contínua, em serviço realizada na creche coordenada pelas gestoras. |