Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Fragoso, Aretha Scabin |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5170/tde-13012020-105640/
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Resumo: |
Objetivo: Analisar atividade elétrica (RMS) dos músculos respiratórios e acessório de indivíduos após a alta da internação em UTI, correlacionando RMS com função pulmonar, força de músculos (mm.) respiratórios, força muscular global, nível de atividade física durante a estadia na UTI e a variação de funcionalidade após a alta da UTl. Método: Estudo observacional longitudinal, que incluiu pacientes maiores de 18 anos, com tempo de internação na UTI superior a 4 dias e sem comprometimentos neurológicos ou ortopédicos. No momento da inclusão adaptou-se um acelerômetro no tornozelo dominante, mensurando o nível de atividade física durante a internação na UTI, sendo avaliada as demais variáveis após alta da UTI. O desfecho primário foi a análise do EMG dos mm. respiratórios e acessório, sendo que os desfechos secundários incluíram a avaliação da função pulmonar (CVF, VEF1 e VVM), a força dos mm. respiratórios (PIMAX e PEMAX), força muscular global (preensão palmar), nível de atividade física durante a internação na UTI e perda de status funcional avaliado pelo Índice de Barthel Resultado: O nível de atividade elétrica muscular (RMS) não demonstrou perda significativa de sua média de ativação, sendo que para m. Intercostal Externo a média de ativação foi de 99%, para o m. Reto Abdominal 98% e para o m. Esternocleidomastóideo 98%. Não foram encontradas correlações estatisticamente relevantes entre a atividade elétrica dos mm. respiratórios e m. acessório com as demais variáveis.Contudo, encontramos correlação estatisticamente significativa e fraca entre a média de ativação de m. Intercostal Externo e m. Reto Abdominal (p 0,05 e r 0,30). Encontrou-se correlações entre as variáveis secundárias como: Preensão palmar e VEF1(p 0,005 e r0,37), VVM (p 0,005 e r 0,36), PIMAX (p 0,03 e r 0,29) , CVF (p 0,001 e r 0,42), PEMAX (p 0,000 e r 0,46). Entre atividade física moderada e CVF (p 0,05 e r 0,26); atividade muito intensa e com PIMAX (p 0,05 e r 0,28).Conclusão: Os desfechos deste estudo sugerem que a atividade elétrica de mm. respiratórios não se relacionada à imobilidade durante a internação em UTI, à alterações de função pulmonar, força muscular respiratória e global, assim como com a perda funcional. Identificou-se que os pacientes de UTI permanecem em torno de 93% de sua internação em repouso e que existe perda funcional após a alta da UTI |