Os diários de Langsdorff: prelúdios paisagísticos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Luvizotto, Rodrigo
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8135/tde-26022013-120021/
Resumo: Nessa pesquisa analisamos os diários de campo de Georg Heinrich von Langsdorff, naturalista, médico, diplomata e chefe da expedição russa que esteve no Brasil na primeira metade do século XIX. De 1824 a 1829, Langsdorff realizou uma ampla viagem científica pelo interior do Brasil, desde o Rio de Janeiro até o Amazonas, passando por Minas Gerais, São Paulo e Mato Grosso. Tais diários formam um inigualável tesouro sobre o Brasil. Devido ao caráter exploratório da viagem, os diários do chefe da expedição se estabelecem como um lugar privilegiado na constituição das paisagens geográficas. Dessa forma, foi realizada uma análise que cotejou tais diários de modo interdisciplinar. Para tanto, aproximamos os estudos da paisagem geográfica e os parâmetros teóricos da Semiótica de linha francesa, tendo como convergência o estudo da paisagem. Perscrutamos as representações simbólicas da paisagem que emergem dos relatos, constatando que tais representações se constituem em um legado de sensíveis e perspicazes registros sobre as diferentes porções do território brasileiro. Por fim, constatamos que essas representações exerceram significativa contribuição para a formação de uma identidade nacional.