Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Bataglion, Cristiane Aparecida Nogueira |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/58/58133/tde-18052018-151526/
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Resumo: |
A persistência cíclica de cargas na região cervical dos dentes causada por hábitos parafuncionais e a presença de interferências oclusais podem desencadear as lesões de abfração, estando à severidade da lesão relacionada com o número de forças envolvidas e interações com meio bucal. As placas oclusais são dispositivos intrabucais que quando confeccionadas corretamente reduzem cargas não-axiais aos dentes protegendo-os, podendo ser uma opção de tratamento conservador no controle de progressão das lesões de abfração, porém pouco estudado. Dessa forma, o objetivo do presente estudo foi de avaliar clinicamente a influência da placa oclusal na progressão das lesões de abfração ao longo de 1 ano. Foram selecionados 34 voluntários (com média de 38 anos de idade) de acordo com os 3 grupos de estudo: Grupo 1 controle - indivíduos (sem DTM e parafunção) com apenas 2 lesões de abfração isoladas na região vestibular dos dentes que não necessitem de placa oclusal. Grupo 2 com placa - com pelo menos 2 lesões de abfração na região vestibular dos dentes, com Disfunção Temporomandibular (DTM). Grupo 3 com placa - indivíduos com múltiplas lesões de abfração, mas sem sinais e sintomas de DTM, podendo ter a presença de desgaste dental generalizado pelo hábito de ranger os dentes. As informações sobre a presença de oclusão em relação cêntrica, presença de prematuridades, interferências oclusais, padrão de desoclusão nos movimentos de lateralidade e protrusão, a prevalência dos dentes com lesão de abfração,presença de apertamento e/ou rangimento dos dentes e desgaste dental foram anotados e analisados quanto a frequência. Inicialmente as lesões de abfrações foram moldadas com silicone de adição, nos grupos 2 e 3 foram instaladas as placas oclusais e ajustadas. Os indivíduos foram avaliados nos períodos de 3, 6, 9 e 12 meses após o início do tratamento para o acompanhamento da progressão das lesões por meio de moldagens das mesmas. Os moldes foram vasados com resina epóxi e os modelos foram analisados em microscópio confocal a laser 3D e por meio de software foi analisado o perfil de desgaste. Com relação ao aspecto oclusal encontrou-se uma baixa presença de oclusão em relação cêntrica, uma alta presença de contatos prematuros, baixa presença de interferências oclusais em lateralidade e protrusão, alta presença de apertamento e rangimento dental nos grupos 2 e 3 e uma equivalência entre as guias de desoclusão em lateralidade. Os dentes pré-molares e a arcada superior foram os mais acometidos com as lesões de abfração. A comparação dos dados referentes à progressão das lesões realizadas entre os 3 grupos após os 12 meses mostrou diferença estatisticamente significante, encontrando no período de 1 ano uma evolução maior das lesões do grupo controle em comparação aos grupos que fizeram o uso da placa (p<0,05). Em relação aos diferentes tempos analisados observou um incremento não significante para os diferentes períodos de tempo, sendo que após 12 meses apresentou diferente estatisticamente ao inicial (p<0,05). A placa miorrelaxante influenciou na progressão das lesões de abfração, promovendo uma diminuição da evolução da lesão, mas não a sua paralisação. |