Gênero e atenção à saúde: explorando o IDH e a variável sexo na morbidade hospitalar no SUS

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2005
Autor(a) principal: Betini, Giliana
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/6/6136/tde-17052021-151707/
Resumo: Estudo comparativo do perfil da morbidade hospitalar com enfoque de gênero em seis Regiões Metropolitanas, que foram selecionadas usando como recorte o índice de Desenvolvimento Humano-IDH 2000. As Regiões escolhidas foram: a RM do Norte/Nordeste de Santa Catarina-Núcleo, RM de Campinas, RM de Porto Alegre, RM de São Luis, RM de Maceió e Colar Metropolitano do Vale do Aço. Como fonte de dados utilizamos o Sistema de Informação Hospitalar. Analisamos o perfil da morbidade de homens e mulheres de 15 a 49 anos. Verificamos que as maiores taxas de internação, financiadas pelo SUS, ocorrem nas RMs com pior IDH. Retiramos da análise as AIHs com diagnóstico de Gravidez, Parto e Puerpério (Cap.XV CID-10) e as de tipo 5. No total de AIHs analisadas, as mulheres apresentaram diferença significativa na taxa de Internação, em relação aos homens, nas RMs de São Luis e Maceió, enquanto que na RM de Campinas as internações masculinas foram superiores. Nas demais regiões as diferenças nas taxas de internação não foram significativas para nenhum dos sexos. Exceto pela RM do N/NE de Santa Catarina, na qual a principal causa de internação foram as Neoplasias, nas demais RMs as Doenças do aparelho geniturinário foram a principal causa de internação feminina. Para os homens a principal causa de internação foram as Lesões envenenamentos e algumas outras conseqüências de causas externas, exceto na RM de Maceió, onde foram os Transtornos mentais e comportamentais. Encontramos diferenças nos perfis de morbidade com a utilização da variável sexo, que se acentuam ou ganham contornos quando relacionadas com as condições de vida e o nível socioeconômico.