Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
1982 |
Autor(a) principal: |
Takahashi, Mário Kazutoshi |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11146/tde-20220208-012400/
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Resumo: |
O objetivo do presente trabalho foi determinar alguns parâmetros visando o manejo da lagarta da maçã Heliothis verescens (Fabr., 1781) (Lepidoptera-Noctuidae). Os ensaios foram conduzidos no Município de Guaíra, Estado de São Paulo, em duas safras consecutivas 1979/80 e 1980/81. Os parâmetros estudados foram: determinação do período crítico da cultura em relação ã praga, com um nível de infestação conhecido (20% de plantas infestadas). Os danos foram avaliados através do peso do algodão em caroço/parcela, seco em estufa a 70°C até peso constante. Pelos resultados obtidos o período de 110 a 119 dias após a emergência das plantas foi o mais prejudicado, sendo que a diferença de produção deste para o tratamento com proteção total foi de 21,5%. O outro parâmetro foi a determinação da infestação de H. verescens em plantas submetidas a tratamentos em diversas classes de inseticidas, bem como as suas produções. As classes consideradas foram os piretróides, fosforados, fosforados + carbamatos, piretróides + fosforados. Foram avaliadas 25 plantas/parcela, observando-se a presença de lagartas nos ponteiros e 5 botões florais adjacentes. O nível de controle adotado para efetuar as aplicações de inseticidas foram: 1ª semana após o florescimento: 20% de plantas infestadas; 2ª semana: 16%; 3 ª semana: 12%; 4 ª semana: 10%, 5 ª semana em diante: 5%. Pelos resultados obtidos concluiu-se que a classe dos piretróides apresentou menor número de plantas infesta- das em todos os períodos preconizados. Em relação à produção houve um aumento de 17,9% desta para os piretróides + fosforados, 17,1% quando comparado com os fosforados e 32,4% para os piretróides comparados com a testemunha (sem tratamento). Outro experimento investigou a infestação de H. verescens (lagartas e ovos) a traves de dois tipos de amostragens: nos ponteiros (15 cm apicais) e orelhas (elegendo 5 orelhas no terço superior/planta). Houve um predomínio de oviposição nos ponteiros sendo o período de maior postura entre 80 e 89 dias de idade da planta. O número de lagartas pequenas também foi maior nesse intervalo, com 87,48%, seguido de lagartas medias 11,4% e lagartas grandes 1,03%. No período entre 90 e 99 dias de idade das plantas, foi encontrada maior quantidade de lagartas nas orelhas, sendo 43,17% constituídas por lagartas pequenas, 44,8% por lagartas médias e 11,99% por lagartas grandes. O efeito dos piretróides sobre a maturaçao das plantas foi também avaliado. O parâmetro utilizado foi a produção das colheitas sucessivas nos diversos tratamentos. Constatou-se que no tratamento com piretróide as folhas envelheceram e caíram mais rapidamente, propiciando a abertura uniforme dos frutos, antecipando com isso a colheita. |