Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
1983 |
Autor(a) principal: |
Campos Guevara, Luis Aristides |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11146/tde-20231122-093438/
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Resumo: |
O trabalho foi realizado com o objetivo de estudar a previsão de ocorrência e zoneamento ecológico de Heliothis virescens (Fabr., 1781), em algumas regiões do Estado de São Paulo e Goiás. Para tanto, foram realizadas coletas de adultos através de armadilhas luminosas e amostragens de formas imaturas, em áreas algodoeiras de Ituverava, SP e Itumbiara, GO, sendo estabelecidas correlações entre o número de adultos e, o número de ovos e de lagartas. Os resultados indicaram a possibilidade de previsão da infestação de formas imaturas, usando os dados de coleta de adultos por armadilhas luminosas. O número de gerações anuais para o Estado de São Paulo foi determinado, usando-se os dados de constante térmica das diferentes fases de desenvolvimento do inseto, empregando-se um mapa de isotermas anuais. Igualmente, foram selecionadas seis localidades do Estado de São Paulo, visando estimar o número de gerações anuais, através da somatória de graus dias por pêntada, bem como na cultura algodoeira, sendo incluída neste último caso a localidade de Rio Verde no Estado de Goiás; os cálculos foram iniciados em novembro, época em que normalmente ocorre a infestação pela praga. Em regiões do Estado de São Paulo com isotermas de 19 a 23°C foi estimado que podem ocorrer de quatro a sete gerações anuais, enquanto que, nas localidades de Ribeirão Preto, Pindorama, Presidente Prudente, Campinas, Cássia dos Coqueiros e Ataliba Leonel, o número de gerações pode ser de quatro a seis. Na cultura algodoeira, entretanto, pode ocorrer de duas a quatro gerações. Por outro lado, no município de Tietê, SP, é rara a ocorrência de H. virescens no algodão, o que não pode ser atribuído à temperatura, visto que, a faixa ótima para o desenvolvimento dessa espécie se situa entre 17 a 30°C e a variação da temperatura naquela região está entre 17 e 24°C. |