Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
1992 |
Autor(a) principal: |
Pavezi, Renata Turbiani |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11136/tde-20220208-043210/
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Resumo: |
O presente trabalho foi realizado com o objetivo de verificar o controle da tiririca (Cyperus rotundus L.), através de métodos químico e mecânico, sendo os experimentos realizados na Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, Campus de Piracicaba, São Paulo. Os experimentos conduzidos em casa-de-vegetação do Departamento de Horticultura, consistiam na secagem dos tubérculos de tiririca, ao ar, por 0 a 20 dias, visando a perda da viabilidade dos mesmos. Os experimentos em condições de campo, foram conduzidos em áreas experimentais dos departamentos de Agricultura e Horticultura. Os herbicidas utilizados foram: glyphosate (1,44 Kg/ha); glyphosate + 2,4-D (1,44 + 0,36 Kg/ha); glyphosate + sulfato de amônio (1,44 + 2 %); EPTC (4,32 Kg/ha) e MSHA (2,88 Kg/ha), no experimento 3. No experimento 4, em lugar de glyphosate + sulfato de amônio foi usado o benfuresate (2,00 Kg/ha) e, no experimento 5, a dose do glyphosate foi aumentada para 1,92 Kg/ha. Os herbicidas foram aplicados apenas uma vez. No experimento 3, em condições de campo, o delineamento experimental foi em blocos ao acaso com parcelas subdivididas, sendo as parcelas correspondentes a 0, 1, 2 e 3 cultivos com rotativa e as subparcelas 5 herbicidas e uma testemunha, com 4 repetições. Nos experimentos 4 e 5, em condições de campo, foram utilizados blocos completos casualizados, com 5 tratamentos herbicidas e uma testemunha. Os experimentos em casa-de-vegetação foram em blocos inteiramente casualizados. A coleta de dados, nos experimentos em casa-de-vegetação, foi feita por contagem das plantas emergidas, de 5 em 5 dias e aos 40 dias após o plantio foram observados: número de tubérculos vivos ou mortos, número de manifestações epigeas, número de tubérculos produzidos, número de tubérculos novos emergidos e número de gemas brotadas por tubérculo. O efeito dos herbicidas no controle da tiririca, nos experimentos em condições de campo, foi avaliado por uma escala de notas da Asociación Latino Americana de Halezas (ALAM). Somente duas avaliações no experimento 3, foram feitas por porcentagem de cobertura (0 = nenhuma cobertura e 100 = cobertura total). As análises (teste F) e comparações (teste Tulcey) dos dados obtidos permitiram as seguintes conclusões: 1) Os tratamentos 10, 15 e 20 dias de secagem ao ar (DSA) diminuem a população de tubérculos em 40, 48 e 80 %; o número de manifestações epigeas em 69, 80 e 80 % e a produção de tubérculos em 67, 74 e 97 %, respectivamente, em casa-de-vegetação. 2) O sulfato de amonio não ativa a ação do glyphosate. 3) O glyphosate sozinho, ou em mistura com 2,4-D, mostra excelente controle, por 60 dias e, após o cultivo com rotativa, o controle continua muito bom por até 118 dias. 4) EPTC e benfuresate mostram controle regular em todos os experimentos, sendo que, EPTC impede mais o crescimento das plantas de tiririca. 5) MSHA é um herbicida que apresenta rápida penetração, matando toda a população de plantas mas, não impede a reinfestação do local. |