Avaliação de preparados homeopáticos em tiririca (Cyperus rotundus L.)
Ano de defesa: | 2008 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
BR Plantas daninhas, Alelopatia, Herbicidas e Resíduos; Fisiologia de culturas; Manejo pós-colheita de Mestrado em Fitotecnia UFV |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://locus.ufv.br/handle/123456789/4481 |
Resumo: | O objetivo do presente trabalho foi avaliar os efeitos dos preparados homeopáticos das folhas de tiririca sobre plantas de tiririca. O experimento foi conduzido em delineamento experimental de blocos ao acaso, com cinco tratamentos, sendo quatro preparados homeopáticos das folhas da tiririca, nas dinamizações 3CH, 6CH, 7CH e 11CH e o controle água destilada e quatro repetições. Foi preparada solução com 6 mL de homeopatia/ L de água e aplicados 20mL/ planta, no procedimento duplo cego , semanalmente, durante 12 semanas. As características avaliadas quanto ao acúmulo de massa foram: massa da parte aérea fresca (MFA), massa da parte aérea seca (MSA), da parte subterrânea fresca (MFS), massa total fresca (MFT), massa da parte subterrânea seca (MSS) e massa total seca (MST). Os dados foram submetidos à análise de variância. Foi feita a comparação dos preparados homeopáticos com a testemunha pelo de Dunnett (p<0,05). As variáveis MFS, MFT, MSS e MST não foram alteradas pelos tratamentos e tendo médias gerais 77,80g, 115,18g, 24,29g e 32,49g, respectivamente. Plantas tratadas com dinamizações 3CH, 6CH e 7CH apresentaram MFA menor que a testemunha em 30%, 21% e 22%, respectivamente; plantas tratadas com dinamizações 3CH e 6CH apresentaram menor MSA que a testemunha em 26,6% e 27,5%, respectivamente. Os estudos anatômicos foram realizados no Laboratório de Anatomia Vegetal DBV/UFV. Parte dos amostras foram incluídas em metacrilato (Historesin), seccionado transversalmente (espessura 5µm) e corado com azul de toluidina. Imagens dos cortes foram obtidas em fotomicroscópio (Olympus AX70) acoplado a câmera digital e microcomputador. Outra parte foi diafanizada e corada com violeta cristal. Na contagem dos estômatos utilizou-se câmara clara. As medidas foram obtidas via programa Image pro-plus. Quanto à anatomia, as características analisadas foram: área total da folha na região intervenal (ATI) área das epidermes adaxial (EAD), abaxial (EAB) e total (EP), espessura do limbo foliar (EL), área dos feixes vasculares com (FB) e sem a bainha (F), distância entre feixes (DF), número de feixes (NF), área do parênquima clorofiliano (PC) e densidade estomática (DE). Os dados foram submetidos à análise de variância. Foi feita a comparação dos preparados homeopáticos com a testemunha pelo teste de Dunnett (p<0,05). Os preparados homeopáticos aumentaram as variáveis AIT, EAD, EAB, EP, DF e DE. Não houve efeito dos tratamentos sobre as variáveis FB, F, FT, PC e EL. As respectivas médias gerais foram: 1327.68 µm², 403.64 µm², 2947.75 µm², 36783.58 µm² e 128.15 µm. Os preparados homeopáticos causaram interferência no crescimento e na plasticidade anatômica em folhas de tiririca. |