Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Magalhães, Antonildo Santos de |
Orientador(a): |
Souza, George Evergton Sales |
Banca de defesa: |
Souza, George Evergton Sales,
Santos, Fabrício Lyrio dos,
Santana, Tânia Maria Pinto de |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em História
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/31887
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Resumo: |
Esta dissertação estuda as missões do interior realizadas pela Companhia de Jesus, no arcebispado da Bahia, entre os anos de 1700 a 1752, com o objetivo de compreender o processo de controle dos comportamentos dos indivíduos efetivado pela Igreja na América portuguesa. Pautando-se pela noção de disciplinamento social, este trabalho investiga o papel desempenhado pelos missionários itinerantes na ação desenvolvida pela Igreja Católica que tinha o intuito de internalizar um conjunto de normas na população colonial. Dá-se bastante atenção ao aspecto dialético da ideia de disciplinamento, e para tanto são analisadas as constantes negociações e adequações demandadas pela realidade da colônia e da sua população. A partir da análise de documentos que tratam da ação missionária jesuítica, principalmente, as cartas ânuas, constata-se que as missões itinerantes foram bastante relevantes para a assistência religiosa da população que habitava os recôncavos e sertões da Bahia. Os inacianos levaram as palavras do Evangelho aos moradores que não tinham a presença regular de um pároco ou de um missionário e que temiam pela danação de suas almas. Os missionários itinerantes tiveram, também, o papel de enquadrar os indivíduos que não conheciam os preceitos da religião católica, ou ainda, aqueles que conheciam a doutrina católica, e que, por escolha, não os seguiam. |