Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Silva, Gabriela Caseiro Almeida |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/82/82131/tde-20082018-142508/
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Resumo: |
O uso de robôs como auxiliares na reabilitação, tanto para ganho de função, como para auxiliar na realização de atividades, é encontrado na literatura em estudos envolvendo acidente vascular encefálico. Diversos dispositivos robóticos têm sido desenvolvidos ao longo da última década para oferecer treinamento sensório-motor direcionado para pacientes com doenças neurológicas, como acidente vascular encefálico, propiciando melhora no desempenho motor dos membros superiores nesta população. Poucos estudos são encontrados sobre o uso de robôs em lesão do plexo braquial ou lesão na medula espinhal. Além disso, há pouca produção nacional relacionada a esse tema. Esse trabalho objetivou-se avaliar o uso de um instrumento robótico, Robô MOREw, que foi desenvolvido pela Escola de Engenharia de São Carlos - EESC - USP com o intuito de facilitação e ganho nos movimentos de flexão e extensão de punho. Dessa forma, pretendia-se a verificação do funcionamento do robô como auxiliar de reabilitação através de testes clínicos e sua aplicabilidade com indivíduos que sofreram lesão do plexo braquial ou lesão na medula espinhal. A metodologia escolhida é de Projeto de Produto que utiliza como proposta a divisão do projeto em quatro fases, sendo estas: projeto informacional, projeto conceitual, projeto preliminar e projeto detalhado. Foi dado enfoque ao projeto detalhado em testes de laboratório e clínicos para verificação do funcionamento e aplicabilidade do robô com voluntários. O estudo foi composto por 2 fases: FASE 1 - Adequação do MOREw: 10 participantes sem comprometimentos nos membros superiores e sem lesões associadas verificaram o funcionamento do robô. Após isso, modificações necessárias foram efetuadas. FASE 2 - Aplicabilidade do MOREw: Teste com 5 participantes que apresentaram diminuição do movimento no Membro Superior, sendo 3 com lesão do plexo braquial e 2 com lesão na medula espinhal que jogaram por 30 minutos uma vez por semana, durante 12 semanas. Nos resultados notou-se que as adequações do robô MOREw foram de extrema importância para o funcionamento adequado do equipamento robótico utilizado por sujeitos com limitação dos movimentos de membros superiores, tanto em relação à ergonomia, funcionamento do jogo e possibilidades de ajustes em programas de reabilitação. Os sujeitos que fizeram uso por 3 meses referiram grande satisfação, motivação e demonstraram maior empenho na reabilitação com o auxílio robótico, que foram corroborados pelos testes funcionais que apresentaram discreta melhora em relação à Amplitude de Movimento e Força Muscular dos membros superiores, além da melhora na pontuação na Escala Específica do Paciente. Assim, MOREw é uma opção a ser utilizada na reabilitação com sujeitos com LM e LPB. |