Memória, preservação e autenticidade: a colônia alemã-bucovina no Paraná

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: Henning, Priscila
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/16/16133/tde-19092007-095642/
Resumo: O presente trabalho tem como objetivo a análise e registro das construções históricas e contribuições culturais de uma colônia de imigrantes ainda desconhecida do meio acadêmico, com base no atual contexto de recuperação do patrimônio cultural. Considerando que este contexto constitui parte de um fenômeno contemporâneo de retomada da historicidade nas cidades e na arquitetura, com ênfase no pluralismo e diversidade cultural, a problemática do patrimônio bucovino reflete conflitos e questões bastante emblemáticas de nosso tempo. A noção de autenticidade das construções históricas torna-se essencial na preservação do patrimônio, diante da proliferação de réplicas e reconstruções e a preservação espetacularizada das mesmas, em que o restauro é atrelado ao consumo de massa do turismo cultural. A colônia alemã-bucovina no Paraná, cuja arquitetura peculiar contém importantes características para melhor se compreender a história, cultura e etnia da região, encontra-se em iminente extinção e é objeto de estudo representativo desta problemática. As cidades-gêmeas de Rio Negro (PR) e Mafra (SC) constituem-se como a única colônia oficial deste povo no Brasil, e os descendentes bucovinos vêm se organizando e retomando sua cultura e história, registrando suas memórias, adotando símbolos e eventos festivos. Sua arquitetura centenária, bastante representativa desta região, ainda é pouco identificada e valorizada, contando com apenas um exemplar restaurado e protegido legalmente. Através de registros fotográficos e levantamentos técnicos in loco, entrevistas e pesquisa documental e bibliográfica, procurou-se fazer um estudo da arquitetura bucovina, fornecendo suporte para uma possível conservação futura que mantenha íntegra sua autenticidade.