Avaliação comparativa de dois substitutos ósseos na preservação alveolar: acompanhamento de 70 meses de um ensaio clínico aleatório de não-inferioridade

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Yanai, Fernanda Yoshiko
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/23/23139/tde-13062024-194600/
Resumo: O curso natural da cicatrização em sítios pós-exodontias está relacionada com alterações dimensionais, com perda de volume no sentido horizontal e vertical, em tecidos moles e duros. Essas alterações associadas podem comprometer a reabilitação com implantes, principalmente na zona estética. A preservação alveolar de rebordo (ARP) apresenta-se como um conjunto de técnicas, amplamente utilizada e pode consistir na inserção de biomaterial no alvéolo fresco pós-exodontia, com o intuito de minimizar a perda de volume. Poucos estudos clínicos aleatórios avaliaram longitudinalmente as alterações que ocorrem nos tecidos peri-implantares em sítios que foram tratados com ARP e reabilitados com implantes dentais e coroas sobre implante. O objetivo deste estudo foi comparar as alterações dimensionais de tecidos moles em sítios tratados com dois materiais diferentes para a ARP na zona estética acompanhados por 70 meses após o procedimento de ARP ou 5 anos após a instalação da coroa sobre implante. Pacientes previamente tratados com ARP na região anterior da maxila através de matriz óssea bovina desproteinizada (DBBM) ou DBBM + 10% de colágeno suíno (DBBM-C) receberam implantes dentários e foram posteriormente reabilitados com coroas sobre implante. Foram obtidos modelos das regiões de interesse, e avaliados em 4 momentos: antes da exodontia (T0), duas a quatro semanas após a instalação da coroa sobre implante (T1), um ano após a instalação da coroa (T2) e cinco anos após a instalação da coroa (T3). Os desfechos analisados foram: as variações verticais do tecido mole vestibular (MLC) e as variações de espessura estimada de tecido mole (eTT). Foi observada uma estabilidade dimensional dos tecidos moles a partir da instalação da coroa sobre implante, ao final dos 70 meses, foi observada recessão vestibular média de 0,69mm e a redução da espessura vestibular média foi de 1,07mm, não havendo diferença significativa entre os materiais.