Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Azoubel, Eduardo
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Orientador(a): |
Santos, Jean Nunes dos
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Banca de defesa: |
Santos, Jean Nunes dos
,
Araújo, Nara Santos
,
Duarte, Luis Rogério
,
Martins, Marco Antônio Trevizani,
Bezerra, Fábio José Barbosa |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Odontologia e Saúde
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Departamento: |
Faculdade de Odontologia
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufba.br/handle/ri/36757
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Resumo: |
A perda dentária é uma condição odontológica que acomete uma parcela representativa da população brasileira e é frequente constatar-se indivíduos acima de 50 anos que tiveram pouco acesso a um tratamento odontológico restaurador ou reabilitador e que foram submetidos à exodontias em idades precoces, consequentemente, apresentam sequelas de um tratamento mutilador, que culmina com reabsorção severa dos ossos maxilares. O advento da tecnologia e o uso de biomateriais têm contribuído para oferecer diferentes métodos de reconstrução do aparato ósseo perdido, ossos autógenos, xenógenos e heterógenos foram avaliados isoladamente ou em associação, com evidências de bons resultados e previsibilidade. Atualmente, o osso xenógeno representa uma opção terapêutica viável e previsível, devido à facilidade na aquisição e possibilidade de otimização do procedimento cirúrgico, com consequência direta na redução da morbidade e tempo cirúrgico. Esta pesquisa se caracteriza por um estudo retrospectivo de casos e que partiu da premissa de que os artigos referentes a regeneração óssea se limitavam apenas a pequenas áreas de reconstrução e que muitas vezes associavam diversos tipos de enxertos e técnicas alternativas. Foram tabuladas as cirurgias de enxerto operadas entre os anos de 2011 a 2020 e dos 622 enxertos foram selecionados 26 casos operados para avaliar a sobrevida de implantes instalados em maxilas severamente reabsorvidas reconstruídas exclusivamente com osso xenógeno, baseando-se na permanência ou perda do implante no período de proservação. Um total de 208 implantes foram instalados e destes implantes apenas 12 não osseointegraram, sendo um percentual de sucesso estatisticamente significante de 94,2%. Chegou-se a conclusão de que a técnica de reconstrução unicamente com enxerto xenógeno é confiável e previsível. |