Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2002 |
Autor(a) principal: |
Miranda, Francisco Arnoldo Nunes |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/83/83131/tde-17052006-105204/
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Resumo: |
Captar a atuação cotidiana do profissional enfermeiro e suas representações sociais no contexto institucional psiquiátrico, foi o objetivo desta pesquisa. Neste cotidiano, o enfermeiro está envolvido com conflitos, tensões, contradições, ambivalência e polissemia. Utilizou-se um instrumento projetivo (TSC), com 16 cenas que retratam a atuação do enfermeiro no contexto institucional. Nas duas etapas de coleta dos dados, os sujeitos participantes eram 17 enfermeiros assistenciais de cinco instituições psiquiátricas do município de Ribeirão Preto e 17 enfermeiros pós-graduandos [ensino e pesquisa], doutorandos em Enfermagem Psiquiátrica, atendendo aos critérios éticos. Os achados foram submetidos à Análise de Conteúdo e à análise léxica do ALCESTE, com o suporte teórico das Representações Sociais. Os resultados mostram que o enfermeiro atua junto ao doente mental utilizando-se de artifícios mediados pelas relações técnicas, interpessoais, interacionais e institucionais. Considerando as permanências e diversidades de sua atuação, observa-se o afastamento do enfermeiro do objeto central do seu trabalho, o doente mental. Os elementos periféricos sustentam sua posição, percebida através das metáforas da atuação como controle, poder, limites e saber. Emanam desses resultados as representações sociais polêmicas, mediadas pela teoria implícita da dissonância cognitiva. |