Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
1996 |
Autor(a) principal: |
Miranda, Francisco Arnoldo Nunes de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/22/22131/tde-27062007-144523/
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Resumo: |
O objetivo deste trabalho foi identificar as Representações Sociais dos profissionais enfermeiros, expressas nas situações em que a sexualidade do doente mental constitui um fato evidente, nas instituições prestadoras de assistência psiquiátrica. O recurso técnico-metodológico foi construído a partir das contribuições dos procedimentos projetivos, denominado Técnica de Investigação em Situações Cotidianas - T.S.C. O instrumento foi composto de dezesseis pranchas contendo reproduções gráficas da atuação cotidiana desse profissional, das quais utilizou-se somente seis, para a análise da sexualidade do doente mental. Dezessete enfermeiros que trabalham em hospital psiquiátrico de Ribeirão Preto fazem parte da amostra. Através de sua manifestação discursiva, verificou-se que o profissional enfermeiro nega a sexualidade do doente mental, circunscrevendo-a ao rol dos desvios, transgressões e doença (entre outros), na medida que para ele constituem de fato atos ilegítimos. Ao negar, adota uma posição de afastamento, em atitude ora repressiva, ora não repressiva e/ou defensiva. Tal posicionamento revela a estratégia adotada sobre esse saber e poder, na qual cumpre as determinações do seu estatuto profissional e vai de encontro às expectativas institucionais e sociais. |