Tumor glômico subungueal: estudo epidemiológico e retrospectivo, no período de 1991 a 2003

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2004
Autor(a) principal: Vanti, Adriana Amorim
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5133/tde-01102014-145503/
Resumo: O tumor glômico é uma neoplasia benigna de células glômicas, de ocorrência incomum, observado como lesão solitária na falange distal dos quirodáctilos, representando de 1% a 4,5% das neoplasias das mãos. Foram estudados 20 casos de tumor glômico ocorridos no período de 1991 a 2003, nos ambulatórios de Dermatologia do Hospital das Clínicas e do Hospital do Servidor Público Municipal de São Paulo. Analisaram-se os prontuários, avaliando-se os aspectos epidemiológicos, clínicos e exames complementares, dando ênfase ao exame histopatológico e métodos de imagem. Os achados epidemiológicos deste estudo não diferiram significativamente do levantamento bibliográfico pesquisado, confirmando tratar-se de um tumor raro e pouco conhecido. A tríade clássica do tumor glômico \"dor paroxística, sensibilidade local e hipersensibilidade à alteração de temperatura\" esteve presente em 15 dos 20 casos examinados. Confirmou-se, na casuística analisada, a preferência pelos quirodáctilos e maior acometimento do sexo feminino. Histologicamente, os dados obtidos foram similares aos existentes na literatura, houve predominância do padrão arquitetural celular e a presença de cápsula tumoral, foi encontrada em apenas três casos. Os métodos de imagem não foram utilizados de maneira sistemática como auxiliares diagnóstico do tumor glômico, embora sejam de grande auxílio na confirmação e delimitação do tumor, especialmente a ressonância magnética que nesse estudo foi realizada em quatro dos 20 casos estudados, mostrando lesão evidente e não deixando dúvidas quanto ao diagnóstico. As recidivas, consideradas raras, ocorreram em 15% dos casos, por isso há a necessidade de um acompanhamento cirúrgico prolongado