Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Alonso, Ana Laura Lima |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/58/58133/tde-05122022-153001/
|
Resumo: |
O objetivo deste estudo foi avaliar a longevidade das restaurações em resina composta em dentes posteriores permanentes, realizadas entre os anos de 2008 a 2019 em uma Instituição de Ensino Odontológico por meio de prontuários eletrônicos em banco de dados. Foram avaliados características demográficas (faixa etária, sexo, trabalho e município de residência), e variáveis clínicas (grupo e posição dental, e quantidade de faces restauradas). Para avaliação da longevidade das restaurações, considerou-se a data de execução da restauração, data da última intervenção e da última verificação da restauração, para então serem classificadas entre falha ou sucesso. Foram realizadas análises descritivas, testes de Qui-quadrado, Kruskal-Wallis e Mann-Whitney (α = 0,05). A sobrevida das restaurações foi avaliada pelo método de Kaplan-Meier. A amostra foi composta por 900 restaurações em 479 pacientes, os quais, predominantemente foram do sexo feminino (62%), com idade entre 31 e 60 anos (55%), possuíam trabalho formal (54,5%) e residiam em Ribeirão Preto/SP (69%). Dentre as 900 restaurações analisadas, 256 foram classificadas como fracasso (22%), das quais 78 (30,5%) foram realizadas em pré-molares inferiores. As principais razões de fracasso foram troca de restauração (55,5%), endodontia (21,9%), próteses (14,5%) e exodontia (8,2%). A taxa de falha anual foi de 2,05%, com índice de sucesso de 78%. O número de faces restauradas teve influência significativa no sucesso, com maior risco de falha em restaurações envolvendo 3 ou mais faces (p = 0,000). Pacientes com idades acima de 60 anos, apresentaram maior risco de falhas quando comparados a outros grupos etários (p = 0,000). A análise em dias transcorridos do momento inicial ao momento de falha indicou que o sexo feminino (p = 0,030), molares (p = 0,044) e dentes da arcada superior (p = 0,038) falharam em menor intervalo de tempo quando comparados aos seus respectivos grupos. A maioria das falhas ocorreram nos primeiros 50 meses após o procedimento restaurador. Conclui-se que as restaurações em dentes posteriores permanentes realizadas pelos estudantes de Odontologia apresentaram taxa de sobrevida de 78%, com maior risco de falha para restaurações que envolvem 3 ou mais faces e pacientes com mais de 60 anos. |