Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Di Marzo, Daniela Mitiyo Odagiri Utiyama |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5169/tde-20102021-140039/
|
Resumo: |
Introdução: Atualmente, observa-se o aumento de casos de indivíduos com lesão medular no Brasil e com isso há a necessidade de saber como esses indivíduos estão vivendo com a deficiência. Objetivo: o nosso estudo tem como objetivo fornecer uma base de dados para descrever e identificar as características pessoais, os fatores ambientais, as condições de saúde, de qualidade de vida e de trabalho dos indivíduos que vivem com lesão medular na região sudeste do Brasil. Métodos: Foi realizado a aplicação de um questionário com 125 perguntas para os indivíduos com diagnóstico de lesão medular do Instituto de Medicina Física e de Reabilitação (IMREA) do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, da Rede de Reabilitação Lucy Montoro e da Associação Fluminense de Reabilitação (AFR) por meio de convite verbal, desde que atendessem aos critérios de inclusão e exclusão. Resultados: 201 indivíduos participaram da pesquisa, 79% do sexo masculino com média de idade de 44 anos, sendo 60% indivíduos paraplégicos, o ferimento por arma de fogo maior causa das lesões medulares e o acidente automobilístico as principais etiologias da lesão medular. Com relação às condições de saúde, a espasticidade foi a principal queixa relatada seguida de dor neuropática. Quanto à participação nas atividades de vida diária, 50% dos indivíduos não relatam dificuldade em cumprir suas tarefas, porém apenas 11% retornaram para o trabalho após a lesão medular. A qualidade de vida é relatada como boa. A maior dificuldade é encontrada nos fatores ambientais como utilização de transportes públicos e acessibilidade ambiental. Conclusão: A maioria das pessoas que sofrem de LM são homens e paraplégicos, e a espasticidade é considerada sua condição de saúde mais problemática em nossa amostra. Embora relatam ter uma boa qualidade de vida, ainda encontram barreiras ambientais incapacitantes que dificultam sua vida, como a falta de acessibilidade aos espaços públicos, e poucos conseguiram retornar ao trabalho. O estudo oferece um panorama inicial da experiência vivida por pessoas com LM e deve servir como ponto de partida para pesquisas futuras nesta população |