Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Carneiro, Paula Rossi |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/82/82131/tde-09102013-133840/
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Resumo: |
A boa postura corporal é importante para otimizar a função vocal. Apesar de encontrado o assunto postura e voz na literatura, não foram encontradas pesquisas que estudem os posicionamentos específicos de cabeça e pescoço e como estas influenciam o sinal de voz. O objetivo do presente estudo foi verificar a influência da anteriorização, da posteriorização e da extensão da cabeça no sinal de voz. Foram selecionados 50 homens e 50 mulheres não tabagistas e sem queixas vocais, com idade média de 24,72 e 23,46 anos, respectivamente. Foram demarcados nos participantes três pontos anatômicos: acrômio da escápula, côndilo da mandíbula e processo xifoide do esterno. Os indivíduos foram fotografados sentados em vista lateral com a coluna vertebral ereta simultaneamente ao processo de gravação da vogal /a/ sustentada pelo programa Sound Forge 7.0® em quatro diferentes posturas cervicais: P1) ereta; P2) anteriorização de cabeça; P3) posteriorização de cabeça; e P4) extensão cervical. As posturas foram analisadas por fotogrametria computadorizada pelo programa Corel Draw X3®. As vozes foram estudadas por análise acústica por meio do programa MDVP e por avaliação perceptivo auditiva realizada por três fonoaudiólogos meio de uma escala visual analógica com 100 milímetros de comprimento. A partir dos pontos anatômicos demarcados foram estudados pela fotogrametria os ângulos: côndilo-acrômio (ACA), mento-esternal (AME) e de Frankfurt (AF). Os resultados posturais e vocais foram analisados estatisticamente pelos testes Anova e Tukey com p<0,05. Na fotogrametria, foram encontradas diferenças significantes (p<0,05) em ACA e AME na P2 e P3 em relação à P1 e em AF na P4 quando comparado à P1, para homens e mulheres. Na análise acústica da voz foram encontradas diferenças significantes (p<0,05) na frequência fundamental (F0) na comparação da P2 e P4 em relação à P1 em ambos os grupos, e no shimmer na P4 no grupo das mulheres. Na avaliação perceptivo auditiva foram encontradas diferenças significantes (p<0,05) na comparação da P2 com P1 com pior grau geral, maior tensão e pitch mais agudo para ambos os grupos e maior rugosidade no grupo dos homens na P2. Foi observado na comparação da P3 com P1 diferenças significativas (p<0,05) com pior grau geral, maior tensão, aumento do loudness, pitch mais agudo e maior rugosidade para ambos os grupos na P3. E na P4 foram encontradas pior grau geral, maior tensão, aumento do loudness e pitch mais agudo para ambos os grupos em relação à P1 (p<0,05), e maior rugosidade e soprosidade na P4 (p<0,05) para o grupo dos homens. Conclui-se que pelos achados fotogramétricos que os indivíduos se posicionaram corretamente nas posturas solicitadas. Nas posições da P2, P3 e P4 a voz se torna mais aguda, com maior tensão e com pior qualidade vocal quando comparadas à P1, e em P3 e P4 também se observa o aumento do loudness. |