Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Moreira, João Paulo |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5168/tde-24022016-153617/
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Resumo: |
A infecção pelo vírus da hepatite C (HCV) pode evoluir gradualmente para hepatite crônica, cirrose e carcinoma hepatocelular (CHC) ao longo de 20 a 30 anos [1-3]. O carcinoma hepatocelular é a quinta neoplasia mais comum em todo o mundo, sendo responsável por mais de 600.000 mortes por ano. Atualmente, cerca de 170 milhões de indivíduos estão infectados pelo HCV, o que corresponde a aproximadamente 3% da população do mundo. A hepatocarcinogênese é um processo complexo, com várias etapas que envolvem alterações genéticas e epigenéticas. Estudos relatam que substituições de aminoácidos (aa) na posição 70 e 91 da região core do HCV podem estar relacionados ao desenvolvimento de CHC. O conhecimento sobre os mecanismos da carcinogênese que envolvem o HCV são importantes para a descoberta de biomarcadores e potenciais alvos terapêuticos do CHC. Neste estudo, foram analisados os genótipos virais e a presença de mutações na região core do HCV, em 94 pacientes com CHC e em 79 pacientes cirróticos (sem CHC). As sequências da região core do HCV foram obtidas pelo método de sequenciamento populacional baseado na metodologia de Sanger. Características demográficas, bioquímicas e sorológicas também foram avaliadas. A idade dos pacientes com CHC foi significativamente maior do que a dos pacientes sem CHC (63 vs 60,5 anos, P=0,025). Uma proporção maior de homens foi observada no grupo CHC (64,4% vs 54%, P=0,329), qual apresentou nível de alfafetoproteína significativamente mais elevado (P=0,003) e menores níveis de albumina em relação ao grupo sem CHC (P=0,012). Elevada variabilidade genética do HCV foi observada. Ao todo, quatro genótipos e sete subtipos foram encontrados. O subtipo 1 b foi o mais frequente em ambos os grupos. Os subtipos encontrados no grupo CHC e cirróticos foram, 1a (13,6%), 1 b (45,7%), 3a (28,8%), 2b (6,8%), 2a (1,7%), 2c (1,7%), 5a (1,7%); e 1a (30%), 1 b (44%), 3a (22%), 2b (2%) e 5a (2%). As mutações R70Q e UC91 M foram observadas principalmente no HCV genótipo 1 b. Não houve associação entre mutações nas posições 70 e 91 na região core do HCV e o desenvolvimento de CHC |