Espelhos deformantes: mulheres, representações e identidade no discurso de Marie Claire e Malu

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Antunes, Bianca
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/27/27152/tde-07052009-125655/
Resumo: Ao mostrar as mulheres e suas representações em um discurso midiático no caso, as revistas Marie Claire (Ed. Globo) e Malu (Ed. Alto Astral) esta dissertação tem como objetivo seguir uma análise centrada na construção das identidades sociais dos leitores, partindo do princípio de que o eu/sujeito se define pela relação com o outro e que o discurso midiático sobre (e para) as mulheres reconhece e reforça certas identidades, certas posições de sujeito. Para isso, optou-se pela interdisciplinaridade a pesquisa se serviu da perspectiva de campos diversos, como os estudos culturais, a análise do discurso, a semiótica e a psicanálise por acreditar que oferecem conceitos capazes de mostrar como um texto produz sentidos e os desenvolve ao longo de seu próprio tecido, além de contribuir na compreensão do discurso midiático e na relação que este faz com o leitor. As análises permitiram apontar registros que colocam um feminino travestido de slogans modernizadores, com imagens de liberação, mas cujos sentidos estruturais remetem a um assujeitamento à ordem constituída, ou seja, na superfície prevalece a sensação de movimento, de modernidade, mas a estrutura do discurso se apóia em valores arcaicos, dentro de uma visão androcêntrica do mundo principalmente em relação às questões de gênero. A partir de modelos de como-ser, as revistas analisadas criam paradigmas físicos e morais, criando homogeneizações do que é ser-mulher-ideal.