Do ovo à porra: os avatares do olho erótico, de Georges Bataille

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Santos, Felipe Bernardo dos
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8164/tde-19112024-122630/
Resumo: A erótica de Bataille está irrigada de procedimentos metafóricos. Deslizes semânticos e deslocamentos que versam as narrativas e ensaios do autor francês. A isso, soma-se uma história, o relato de um objeto impetuoso: o olho. Desmembrado, fora de um corpo e de modo lascivo, esferificado e diluído nas linhas do texto de História do olho. É sobre o trajeto desse objeto de forma globular que esta dissertação se inclina. A partir de Barthes e seu artigo nomeado de \"A metáfora do olho\", publicado em 1963, que este trabalho propõe uma discussão acerca do potencial latente das figuras arredondadas na narrativa, que servirão de avatares desse olho. Partindo de ensaios gerais do autor, onde o olho se faz presente, até à sua narrativa mais célebre, onde nos deteremos, e observaremos através de trechos representativos o percurso do olho e sua contribuição à dimensão erótica da narrativa